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A doutora Raquel Soeiro de Brito é a autora desta foto tirada em 1948, quando preparou a sua tese sobre Soajo para apresentar na então Universidade Clássica de Lisboa.
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Legenda: O NOTÁVEL «CÃO SABUJO DA SERRA DE SOAJO», EXPOSTO NUMA INTERESSANTE ESCULTURA LEVANTADA NA VILA QUE FOI, NOS SÉCULOS DA MONARQUIA, SOLAR DA RAÇA, ONDE OS REIS DE PORTUGAL SE ABASTECIAM, ANUALMENTE, ATRAVÉS DO ENVIO DE «CINCO SABUJOS» DEVIDAMENTE PREPARADOS PARA GUARDA DE GADOS, VIGILÂNCIA DAS ÁREAS PROTEGIDAS E CAÇA GROSSA.
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Legenda: Um "milagre" genético transformou o mal chamado "cão castro-laboreiro" num SABUJO, isto é, em cão de CAÇA GROSSA, exclamará o castrejo das aldrabices! MILAGRE! MILAGRE!...gritou o TRETAS A. RODRIGUES!
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DE FACTO, AMÉRICO RODRIGUES, MENTE AO DIZER QUE O MAL CHAMADO CÃO CASTRO-LABOREIRO, NÃO SERVIA PARA CAÇA GROSSA, SÓ PARA GUARDA! ISTO, PARA TENTAR PERSUADIR QUE O CÃO SABUJO DA SERRA DE SOAJO SÓ SERVIA PARA CAÇAR E, NÃO TINHA PRÉSTIMO COMO CÃO DE GUARDA!
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Legenda: O CASTREJO A. RODRIGUES, ALDRABANDO, DISSE QUE APENAS O SABUJO IBÉRICO CAÇAVA, TALVEZ, POR O SABUJO DA SERRA DE SOAJO CAPTAR APENAS LOBOS EM CASTRO LABOREIRO, E NUNCA O USASSEM PARA CAÇAR JAVALIS, CORÇOS E VEADOS! SERVIU SÓ PARA GUARDAR OS GADOS DOS LOBOS! O E-MAIL QUE CONSIDEROU COMINADOR TINHA RAZÃO DE SER MAS NÃO EVITOU TANTAS E TANTAS ALDRABICES QUE AINDA, SEM ESCRÚPULOS, EXPÕE NO SEU SÍTIO DA INTERNET!
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RODRIGUES ERRA E MENTE MUITO!
O cão «só habitava em Castro» falseou A. Rodrigues, quando M. Ferna1ndes Marques – autor do estalãoem 1935 - dissera que habitava no maciço montanhoso «que vai da Peneda ao Suajo»!
- O «solar do cão» alargado à ampla serra, não servia as pretensões de Rodrigues e, por isso, fez batota! Não foi erro, mas uma grosseira mentira de um mestre em aldrabices!
- Também mentiu, porque permitiu-se dizer, sem provas, que não consultei o arquivo da “Montaria Mor do Reino” quando nele é que eu vi uma carta enviada, erradamente, para Viseu, em vez de o ser para Lamego, o que me permitiu localizar a «Montaria do Cabril» fora do Gerês!
- Mas para provar já encontrei a requisição com que acedi ao acervo documental do Monteiro Mor do Reino. Se não é verdade, desafio Rodrigues a apostar o valor que quiser! Devia deixar de ser atrevido e insolente!
- Pôs em causa que eu não poderia ter visto na Biblioteca Nacional que um sabujo (falseado de “castro”) participou numa exposição canina de Lisboa e que tinha o nome «Soajo»!
- Como me desloquei em 6/6/2013 à Biblioteca constatei que em várias exposições caninas se expuseram «cães de Suajo», falseados de “Castro-Laboreiro”, com os nomes «Soajo» e «Suajo», embora não o fosse na exposição de 1908, mas um lapso, um engano na data, não é mentir porque Rodrigues também no seu artigo datou mal, mas nesta perspectiva não mentiu, e por outro lado sempre lhe disse para consultar a Biblioteca Nacional de Lisboa!
Mentiu, quando diz que António R. Lima só foi nomeado por carta régia para o ofício de monteiro-mor da «Montaria dos Lobos» de Soajo!
Mentiu, descaradamente, porque até em confirmações feitas por reis da quarta dinastia, relativas a vários tipos de privilégios relacionados, umas com os monteiros e outras com a população de Soajo, tais como as dos reis D. Pedro II, D. João V e D. José I, os SABUJOS DE SOAJO, têm honras de enorme e expressivo destaque e interesse para a continuação das benesses!
Para desgraça das tretas de Rodrigues estes são reis contemporâneos do Padre Carvalho da Costa, autor dos livros da “Corografia Portuguesa” dedicados a estes reis, e num dos quais mencionou que os soajeiros têm «bons rafeiros» GUARDADORES DE GADO a que chamam SABUJOS.
Nos documentos das confirmações régias, incisivamente, nos anos de 1685 e 1716, a continuação dos diferentes privilégios estiveram submetidos à condição que foi clausulada nestes termos: «A DAREM CINCO SABUJOS TODOS OS ANOS NAS CONDIÇÕES CONTIDAS NO FORAL DO CONCELHO DE SOAJO»! Mas Rodrigues argumenta à toa!
Defrauda quando induz que em Soajo só houve «Montaria de Lobos»!
2.MONTARIA REAL DE SOAJO - Erra ao pôr em causa a existência em Soajo de uma «Real Montaria» que foi destinada não só à preservação e protecção de caça grossa mas também das florestas (matas) da serra de Soajo até 1605, e só depois, como área mais orientada para a protecção e conservação da natureza florestal, embora tivesse sido temporariamente substituída pela «Real Montaria de Coimbra»!
E não era vigiada a « Real Montaria de Soajo» por quatro pessoas como no actual Parque Nacional, mas por muitos guardas da natureza designados por monteiros, subordinados ao monteiro-mor de Soajo!
Aliás, em 1655, o rei D. João IV fez também confirmações de privilégios aos oficiais monteiros da «Real Montaria de Soajo» continuando a obrigá-los a ter os «seus sabujos» para o exercício das suas funções oficiais, e embora não fossem obrigados, com algumas ressalvas, aos encargos do concelho e do reino, porém, não estavam dispensados de contribuírem em matéria das obrigações do concelho de Soajo para a dádiva de «cinco sabujos por ano com todos os mais conteúdos [referidos] no foral do concelho»!
Os oficiais monteiros foram contemplados com privilégios específicos, porque não eram estendidos a todos os moradores do concelho de Soajo. Também convém dizer que Dom João V, em 5 de Maio de 1729 passou carta de mercê a «Ventura de Sousa Menezes natural da Vila de Soajo» para o «ofício de Monteiro Mor» da Montaria de Soajo para o bem servir como o havia feito seu pai Manuel de Sousa Menezes! Devia servir o Reino em conformidade com o «Regimento e Provisões da Montaria de Soajo», e para tal devia cumprir e fazer cumprir guardando em tudo o serviço REAL! Mandou o rei «aos Monteiros da dita vila que lhe obedeçam em tudo o que for razão que pela razão de seus ofícios.» Refere-se ainda nesta carta de nomeação os muitos privilégios de entre os quais o de não ser obrigado aos encargos lançados pelo rei ou pelo concelho de Soajo e de poder trazer armas de noite e de dia em concordância com as leis constantes no «Livro 3º» do código das Ordenações que autoriza o uso de «armas defesas» aos privilegiados. Mais mandou o rei às Justiças que não lhe tomem as armas e se as pessoas não cumprirem o que ordenou que fossem coagidos a pagarem de multa «seis mil reis» que seria recebida pelo «ALMOXARIFE da Vila de Soajo», e o escrivão da Câmara de Soajo a carregasse em Receita, sob pena de ambos a pagarem em dobro.
A tomada de posse de Ventura Menezes foi feita na Câmara da Vila de Soajo sob juramento dos Santos Evangelhos e assente no Livro da Câmara de Soajo. Neste ano de 1729 era Monteiro-Mor do Reino, D. Fernando Telles da Silva, que por mandado de El-Rei D. João V passara certidão de nomeação a Ventura S. Menezes. Teles da Silva era quem tinha sob a sua supervisão os «trinta e cinco sabujos» agregados ao Paço Real, acumulados por reforço anual de «cinco sabujos» da raça da serra de Soajo!
Como não podia haver por imposição legal mais de «trinta e cinco sabujos», alimentados com a «ração costumada», afectos à Corte, não podemos deixar de concluir que tinha de haver uma substituição anual de «cinco sabujos» pela chegada de novos «cinco sabujos» enviados do concelho, vila e montaria de Soajo!
Como estes assuntos, expressamente, nunca foi tomados em consideração por quem escreveu sobre Soajo, resultaram muitos disparates sobre as descrições históricas de Soajo!
Rodrigues nestes tempos não enviava os “rafeiros bastardos de Castro Laboreiro”, nem disparatava com tantos erros, mentiras, tretas e lérias!
Mente, ainda, Rodrigues, quando diz que eu fui «no mínimo ardiloso» por equiparar a «REAL MONTARIA» de Soajo, a um PARQUE NATURAL, quando, condecorado professor catedrático, investigador e cientista, «que foi vulto académico e pioneiro» em estudos da Conservação da Natureza em Portugal à mesma conclusão chegou!
3.CAMILO FOI INCONVENIENTE! - Quem caluniou os soajeiros foi Camilo Castelo Branco ao afirmar que eram «os homens mais estúpidos de Portugal e as mulheres as mais feias», talvez por o Zé do Outeiro, filho do último juiz ordinário de Soajo, ou o soajeiro Manuel Araújo (“o terrível mouco dos Quinteiros”) na cadeia do Tribunal da Relação do Porto, o ter obrigado a pedir a protecção do Zé do Telhado. No entanto, Rodrigues, devia saber que Camilo não foi sob o ponto de vista social um homem modelo, bem pelo contrário, revelou-se, em muitos aspectos, um homem de juízos extremistas, e por tal a Cadeia da Relação do Porto teve-o como hóspede, algumas décadas depois do facínora do Alto Minho, Tomás Quingostas.
Rodrigues com grande atrevimento, ignorância e desfaçatez não se inibiu de considerar estúpidos entre outros, o saudoso Padre Aníbal por escrever que o “castro” é um «cão sabujo» de «faro extraordinário»,; o Prof. Eugénio Castro Caldas por redigir que o “castro” é um «sabujo» e que D. Sancho I caçou em Lisboa com «SABUJOS DO SOAJO»; e, ainda, considerou o próprio autor do estalão, por ter dito que a raça típica da região, existente «na serra de Suajo», nas mais variadas altitudes, é de cães sabujos!
O proprietário da Quinta dos Pazinhos, na freguesia do Vale (Arcos de Valdevez), na aba da serra de Soajo, também professor, mandava os seus serviçais «para darem de comer aos sabujos» ainda nos anos de 1960!
- SUPREMA MENTIRA - Dizer, SEM UMA ÚNICA PROVA (!), que o Padre C. Costa se ENGANOU (que lata!), por escrever, em 1706, que o SABUJO de Soajo é um «BOM RAFEIRO» (significando isto que é um «Cão Grande de Guardar Gado, Casas…», conforme dicionário Lello Universal) de GUARDA DE GADO» e que entregavam cinco, anualmente, a el-rei, é tirada de um mestre em aldrabices!
Mentiu ao escrever o grandíssimo disparate de que não tiveram os reis medievais paços (palácios) próprios, sendo que citarei apenas como exemplos os da região limiana, de Ponte de Lima e Darque, atribuindo-se as suas construções ao rei D. Afonso III! Alguém acreditará no “Finório” que considerou o «cão do Soajo” - o sabujo -, um vulgar “rafeiro bastardo,” mas que aceitou como verdadeira a caracterização do falsamente nomeado “Castro-Laboreiro” como sendo um cão «gigantesco» (?!), feita por um prosador num livro de fantasias!
Mas será de admitir que alguma vez os REIS DE PORTUGAL prefeririam o cão de fraca qualidade - o “rafeiro bastardo” - e, desprezavam o de boa raça - “o gigantones de castro”- que, afinal, também era natural da ampla serra de Soajo (serra por erros e disparates também designada por Peneda, a partir de 1875, ou Peneda/Soajo) onde era tido como cão «grande e valente»?!
Só num mundo de imbecis, de patetas, de acéfalos, de idiotas, de irracionais, se faria uma escolha tão pacóvia de preferência de um “rafeiro bastardo” (rafeiro aqui tomado como cão sem raça), mas NUNCA no PAÍS - PORTUGAL! As corografias sendo obras de conteúdos histórico-geográficos, não são de confiança, não são credíveis, escreveu o Tretas!
Os romances de ficção, de fantasias, é que são obras prestimosas, segundo as desatinadas convicções do “fintas” de Castro!
5- QUE TRETAS! – A léria do “Banha da Cobra” de que só na freguesia de Castro Laboreiro havia condições para gerar a raça, e que na restante região serrana, os cães degenerariam só convence bebés! Degenerou fora de “Castro do Lado” o “serra da Estrela”, obedecendo à retórica do “Lábias”? Degenerou fora de “Castro de Baixo” o “RAFEIRO alentejano”? O cão da serra de Aires passou a “RAFEIRINHO” fora de “Castro de Riba”? Há algum cão em Portugal que tenha como solar apenas a área de uma só freguesia?!
O abalizado e distinto médico veterinário Dr. António Cabral (que foi Presidente do Clube Português de Canicultura (C.P.C.) e da Federação Cinológica Internacional (F.C.I.) e, ainda, autor dos estalões das raças portuguesas, “Rafeiro do Alentejo”, “serra de Aires” e do cão de água português escreveu como SOLAR ou terra natal do “castro”, não apenas Castro Laboreiro, mas também a região «da serra da Peneda ao Soajo, entre o Minho e Lima», pese embora o nome da serra, como o nome do cão fossem aldrabados, sobretudo a partir da primeira metade do século XX!
Direi, ainda, por agora, que as aparentes provas contra ser o cão em causa, o notável sabujo, apresentadas pelo “Malabarista Rodrigues”, não passam, na generalidade, de leviandades! O facto de escrever, entre tantos disparates, que «foram os castrejos - desde sempre - que decidiram o que era da raça e, o que é rafeiro» mostra bem que no tempo dos dinossauros, os “sabujos” em Castro, já tinham juízes acéfalos a defender e a condenar uma biotipologia de cães!
6.PEDE PROVAS! - Teve o “Finório” ainda a ousadia de pedir provas a quem as apresentou, mas não se inibiu de afirmar que se tem de aceitar, sem necessidade de provas (afirmando ser um axioma?!...) que o cão, é só de Castro Laboreiro!
Apesar disto, Rodrigues, incrível e contraditoriamente, avança e, por não poder recorrer a outros elementos probatórios anteriores à segunda metade do século dezanove, limita-se a expor umas “provinhas” retiradas apenas de escritos de dois escritores em contextos de romanceadas fantasias, da segunda metade do século dezanove!
Atreveu-se a expor que só vulgares «rafeiros bastardos» existiram em Soajo! Opinou, desastrosamente, o “Lérias”, estas “barbaridades” e banalidades, apesar do autor do estalão falar de um «cão de Suajo», sendo que este Soajo foi especialmente divulgado a partir de Paul Choffat, por grave erro, também como nome alternativo da serra Amarela, para fazerem medrar a aldrabice de um disparatada Peneda, em vez de Pedrinho, onde ergueram uma pirâmide geodésica que calcularam estar a 1373 m de altitude!
Continuará o forjador de “astúcias” a enganar e a mentir, socorrendo-se de argumentos secundaríssimos, para tentar disfarçar?
- ENGANOU-SE? - Teve A. Rodrigues também o descaramento de dizer que o Padre A. Carvalho da Costa, em 1706, também se ENGANOU! Não se serviu este historiador do foral de Lindoso, de 1514, para escrever que em Lindoso havia «bons rafeiros com que guardavam os gados a que chamavam sabujos»!
- Os habitantes de Lindoso também foram obrigados alguma vez a enviar cinco sabujos a el-rei, como era obrigatório em Soajo?!
- O Padre C. da Costa não se enganou como bem sabe o mestre em mentiras, mas sem escrúpulos tenta manipular a consciência de incautos porque para o “Lérias” o fim justifica os meios!
- Preferirá o “Malabarista” dizer que os fidalgos, descendentes dos alcaides dos castelos de Lindoso e Castro Laboreiro, tiveram nestas fortalezas os muito apreciados cães de Soajo, dos tais que, em 1400, roubavam no concelho de Soajo?
- Afinal o inventado - “desde sempre” - pelo mestre em aldrabices, também falha, na época de 1700, pelo vazio de um tipo de cão específico de Castro Laboreiro, porque o ilustre Carvalho da Costa não os referiu como cães de gado ou doutro interesse, à semelhança de Soajo e Lindoso! Mais uma frustração no sonho profundo do fantasiador castrejo dos nossos dias, em resultado deste eclipse canino castrejo! Nem ordinários “rafeiros bastardos” nem de outras excelentes qualidades, mereceram, em 1700, umas simples palavrinhas, os “gigantones de Castro”, a patentearem que “DESDE SEMPRE” se dizem ASNEIRAS e MENTIRAS!
- SEMPRE! - A falta de reminiscências históricas dos notórios sabujos da serra de Soajo, a coabitarem em Castro, para uso local ou para entrega aos reis de Portugal, tanto nessa época de 1700, como em remotos tempos anteriores, esvaziam por completo o despropósito afirmado em “UM DESDE SEMPRE”! Quando muito “UM SEMPRE DESDE”, expressaria a partir da segunda metade do século dezanove, os não ABUNDANTES, mas raros cães em Castro, como relatou José Augusto Vieira em o «Minho Pitoresco» em 1886!
- De facto estava-se a partir desta época perante circunstâncias de ESCASSEANTES cães, sendo descabido portanto o que, mentirosamente, “Lérias” fantasia, no século XXI, com a expressão “DESDE SEMPRE”! Enfim, o “Lérias” limita-se apenas a querer desacreditar os documentos ancestrais do cão de Soajo, mas documentos sobre um histórico “castro” multissecular, diferente do tão referenciado sabujo de Soajo, apresenta absolutamente nicles!
- PROVE! - Cabe a Rodrigues aceitar o repto de provar que o contido no «foral da terra e concelho de Soajo» de 1514, com força de lei, sobre a entrega de sabujos não era cumprido; e, ainda, justificar como despropositado, também, porquê que no diferendo judicial dos princípios do século XIX, sobre a ocupação de terrenos junto das capelas e escadaria na Peneda, o advogado do réu António Martins, recorreu a outro conteúdo do foral de Soajo, de 1514!
- Enfim o “TRETAS” comporta-se como “INFELIZ IGNORENTÃO”que nem sequer sabe que no FORAL de Soajo, como nos outros forais, se estipulou a «PENA DO FORAL» que determinava as penalidades a que sujeitavam as pessoas que não cumprissem o que nele estava consignado!
- EDIÇÃO ESCOLAR - Deverá Rodrigues contrariar o professor e autor de uma “Antologia de Lendas, narrativas e contos” para os últimos ciclos liceais, que acompanha a lenda “A Dama Pé-de-Cabra”, imaginada por Alexandre Herculano, tem imagens de entre as quais a de um «Sabujo» e de um «Alão» sendo que o primeiro tem o visual do denominado, falsamente, por “Castro”! Será também o compilador desta Antologia mais um dos estúpidos?
- O «Livro da Montaria» foi feito só com a colaboração dos monteiros caçadores, ou foram ouvidos também os monteiros oficiais (guardas) das áreas protegidas?
- O autor da introdução ao «Livro da Montaria» publicado “on-line” fez a mesma interpretação das funções dos «sabujos de correr» e dos «sabujos de buscar» contidas no livro?
- E o alão não era cão de caça grossa também? Um cão "formoso" é necessariamente sempre o preferido, quando estão em causa várias valências?
- FANTASIAS - O “Malabarista Rodrigues” é perito a distorcer e a imaginar fantasias, porém, o chorrilho de outros erros e asneiras, irá para o caixote do lixo, através de artigo a publicar que reputo arrasador para quem continua a identificar o histórico cão de Soajo – o “rafeirito bastardo”- falseado com o nome “cão castro-laboreiro”!
- Quanto mais se investiga sobre o cão da serra de Soajo mais se conclui que há quem queira colocar a freguesia Castro Laboreiro distante do Soajo que era terra histórica do notável cão sabujo, quando na direcção norte/sul, Castro, tinha cerca de 50% da sua área territorial numa posição frontal ao território de Soajo!
- Mais, nesta direcção a metade para sul forma uma faixa territorial que em linha recta na direcção nascente/poente até à fronteira com Espanha tem uma estreita largura média de 4 km! É certo que segundo o Prof. Manuel Marques, a povoação de Castro Laboreiro não tinha os melhores exemplares da raça, e também é verdade que não fica nesta área frontal ao antigo Soajo, mas a povoação da AMENJOEIRA da freguesia de Castro, disse que tinha bons cães, e ela só dista cerca de uns escassos 3 km em linha recta da antiga fronteira soajeira.
- ATRACADOR DE SABUJOS - Rodrigues que nasceu pelos anos setenta, deveria ter colocado uma grande rede para que os muitos GRANDES CÃES DE LOBO, existentes, em 1907, em Tibo e Rouças, não fossem povoar a freguesia de Castro!
- E aquele cão “matulão”, que segundo crónica publicada, on line, por autor galego em, "Melgaço, da Montanha à Ribeira", matou no lugar da Peneda, também em 1907, o professor primário de Castro Laboreiro quando este colocava a dessalgar, nas águas do ribeiro da Peneda, bacalhau, por que não foi designado pelo nome falso? Não foi, apesar de o professor exercer em Castro Laboreiro, pois descreveram-no como cão das «montanhas» do Santuário!
- FUNÇÕES DOS SABUJOS - Desde a Idade Média que documentos oficiais de autenticidade absoluta, assinados e mandados passar com selos de armas régias às chancelarias por sucessivos reis de Portugal ao longo dos séculos mostram claramente que os cães de Soajo eram utilizados como cães de guarda de gados, como auxiliares dos funcionários monteiros na guarda das zonas protegidas, como cães de caça grossa, como guardas de casas (algumas palácios), etc.
- Mas, Rodrigues, com tantas aldrabices e malabarismos quer apertar estas várias funções e também a área geográfica para se permitir forjar, uma “forja única” em Castro, como lhe convém, só que a variada documentação desmente as suas fantasiosas teorias e dos que depois de 1935, copiaram da GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA as contradições de Fernandes Marques, nomeadamente, o nome que a história havia consagrado, antes de Rodrigues usar “fraldas de pano”, e M. Marques obter a qualificação de veterinário!
- SÓ DEPOIS DAS ALDRABICES - Divulgados os erros e as mentiras, daí para diante, tem-se generalizado as deturpações nas mais diversas instituições oficiais, em obras, algumas académicas, e nos meios de comunicação, quer quanto ao nome do cão, quer quanto ao seu habitat na travessia dos séculos, como também no que concerne à história do cão, mas Rodrigues vangloria-se com as aldrabices reproduzidas, e não deseja que sejam combatidas!
- Ao quadro de honra a podridão, apregoa Rodrigues!
- As muitas provas oficiais e particulares, medievais, modernas e contemporâneas, anteriores à oficialização do nome errado por dolo do autor do estalão da raça sabujo de Soajo, mostram bem de que lado está a verdade.
- Antes do foral se vê pelos documentos para confeccionar o foral de 1514 que os «cinco sabujos já iam para os reis por obrigação» o que manifestamente prova que a raça está firme e inalteravelmente ligada a Soajo!
- Mas para o “amador” muito entendido em canicultura, estes tesouros históricos não merecem aceitação! As suas aldrabices e depreciações, expressas através de vãrios disparates como por exemplo os considerados “rafeiritos bastardos” paridos entre os fraguedos de Soajo, são afinal de contas ofensa também à raça e às penedias que se estendem para dentro da vizinha freguesia de Castro Laboreiro! Que imbecilidades de Rodrigues!
- JUIZ DE SOAJO - A honra de ser o único cão a sobressair num foral manuelino não prestigia Soajo, nem celebriza o cão sabujo de Soajo, porque Rodrigues diz que o cão especial destas montanhas é um “rafeiro bastardo”!
- O que os homens bons, o juiz de Soajo, Martim Afonso, o vereador, Gonçalo Gonçalves, assinaram em documento para a elaboração do foral manuelino dizendo que no concelho de Soajo não pagavam «direito real» porque eram obrigados a entregar ao rei «cinco sabujos, por ano, por toda a renda, aos tempos que manda por eles ou eles lhos levam» não interessa relevar, porque a Rodrigues não lhe agrada este facto histórico!
- Mas desta forma prova-se que remonta à Idade Média o envio de cinco sabujos, porém, tudo isto, arrelia o “ficcionista” Rodrigues, porque não lhe interessava que se alargasse o horizonte temporal desde a Idade Média até à emissão do foral manuelino, e para tempos posteriores, até ao da extinção do FORAL, em 1832!
- REGIMENTOS DA MONTARIA REAL - Deveria Rodrigues saber ainda que, os diferentes regimentos relativos às áreas protegidas pelo poder real desde a Idade Média informam que os SABUJOS, utilizados pelos monteiros régios vigilantes das florestas e dos animais selvagens, pertenciam ao rei!
- De facto se os SABUJOS eram enviados de Soajo, e que se saiba só de Soajo, durante tantos séculos, e podendo eles ser retirados aos monteiros negligentes, serviçais d’el rei, que eram agentes privilegiados, nem assim consegue o “Rodrigues das tretas” articular estes dados, e ainda que, a freguesia onde nasceu, embora confrontasse com Soajo não era a que dava a maior visibilidade em termos da especial raça canina.
- Não entendeu Rodrigues ainda que os simplesmente, monteiros caçadores, espalhados por todo o país, em princípio, eram possuidores apenas do tipo de sabujo ibérico, cão de porte pequeno e muito orelhudo, que era mais propício para buscar a caça grossa e, não para defender os guardas das matas reais de intrusos e de defesa, perante as feras que eram abundantes na época medieval!
- Importante e interessante para Rodrigues é o nome do cão do romance de Camilo, parido na sua prosa fantasiosa, sem que tenha feito a mínima investigação para o inserir no devido contexto histórico das protecções à caça grossa e às florestas da Coroa Portuguesa.
Adulterar o verdadeiro nome «cão (sabujo) de Soajo» é o objectivo de Rodrigues, porém, se fosse pessoa sensata e com vergonha, não combatia a qualidade de sabujo no cão. Mas antes preferiu qualificá-lo como “rafeiro bastardo”!
- QUE COMENTÁRIO! - Quem se refugiou no anonimato quando fez comentário a propósito de um texto envolto na polémica questão suscitada com o ministro Miguel Relvas, em 2012, publicada em “sinusitecronica.blogs.sapo.pt”, escreveu que é sabujice dizer que «o cão de Soajo e Castro» é cão sabujo? Mas sabujice foi ter-se escrito que o cão não é sabujo! Supomos que o leitor não terá dificuldades em identificar o “espertinho” da sabujice.
- OUTROS TEXTOS - Tenho prontos, outros artigos, para descredibilizar, completamente, muitas mais aldrabices de Rodrigues, pormenorizando com diversos documentos medievais, dos primeiros séculos de Portugal, que bem revelam os sabujos em Soajo como raça especial!
- Longe de mim refugiar-me em axiomas, como se estes assuntos do cão, fossem verdades intuitivas que não precisem de ser provadas!
- Admitiu-as Rodrigues, como se tratasse da evidência em aceitar que, quatro, mais, quatro, são oito!
- Rodrigues até se contradiz, ao avançar com a treta do “axioma”, porque se assim fosse não precisava de vir a terreno dizer que o Padre Carvalho da Costa se enganou, sem apresentar provas; aldrabar que, Manuel Marques, escrevera que o cão só habitava em Castro Laboreiro; fazer de conta que não sabe que o saudoso Padre Aníbal Rodrigues considerou o cão como sabujo, etc.
- Afinal, como se observa, tenta demonstrar, embora com aldrabices, e se sabe que é axioma, que é evidente, por que mente?!
- Tenta iludir os leitores como se estes fossem uns irracionais para dispensarem provas! Quem não as consegue, nem conseguirá nunca apresentar, para provar que o cão era exclusivo de Castro, e deste modo tentar convencer que na Idade Média houve duas identidades de raças caninas (a ibérica dos "orelhudos" em Soajo, e uma outra só em Castro) na ampla serra de Soajo, em vez da unicidade rácica, esforça-se por mentir!
- Recorrer ao argumento estúpido de dizer que foi Castro, desde sempre, a “forja única” da criação dos cães em apreço, não deixa de ser uma intrujice requintada de um verdadeiro mentiroso!
- Não foi o falso nome actual do cão, ignorado por todos, enquanto durou o multissecular concelho de Castro Laboreiro?
Jorge Ferraz Lage