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LIMITES TERRITORIAIS DE CABANA MAIOR COM SOAJO E COM CABREIRO QUE CONSTAM NO TOMBO DE 1782:
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Mais nitidamente se constata na foto que o DISPARATE de dizerem que Cabana Maior confronta com Cabreiro, desde o Alto da Pedrada, no Outeiro Maior, indo a fronteira para poente no sentido dos «MEROUÇOS DE BRAGADELA», e pelo «Chão da Portela» [nos Bicos], e pela «Laje Negra», indo depois ter às «Covas do Omezio» (sic).
VEJAMOS O QUE ESTAVA CONTIDO NO TOMBO DE 1718, NAS FRONTEIRAS DE CABANA MAIOR COM SOAJO E CABREIRO:
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AINDA SERÁ CONVENIENTE VER O TOMBO QUE TRATA DE CABANA MAIOR TAMBÉM, DO ANO DE 1541:
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Há quem tenha dificuldades em ler escritos dos séculos XVIII e XIX, mas se alguém quiser que lhes reproduza o que estes escritos do século de 1500 podem contactar-me.
As ligeiras, mas substantivas e importantes alterações verificadas nos tombos, estarei disponível para as esclarecer, se para tanto algum ou alguns dos membros dos órgãos autárquicos de Soajo, ou outras instituições de Soajo, bem como os Soajeiros quiserem alguma minha colaboração.
Os que me acusam de esconder documentos resultantes do muito trabalho que tive, além de MENTIROSOS, são lastimavelmente incompetentes e mesquinhos...
LIMITES TERITORIAIS DE SOAJO DESCRITAS NO SEU TOMBO DE 1795:
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Duas fotos de uma fotocópia do Tombo de Cabreiro de 1795, na parte que diz respeito aos limites territoriais com Soajo:
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MAPA DAS FREGUESIAS EXTRAÍDO DE ACORDO COM A «CARTA ADMINISTRATIVA OFICIALDE PORTUGAL»:
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Como se nota neste mapa oficial Cabreiro confronta, muito ERRADAMENTE com Soajo, num pequeno segmento, que é separado pelas cores verde e acinzentada! Mas segundo a documentação oficial e correcta dos tombos de Soajo e Cabreiro de 1795 a fronteira fica bastante a poente da separação do território colorido a verde, de Cabreiro, com o território da Gavieira, apresentado com uma próxima do cor-de-rosa!
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Observando ainda o errado MAPA DAS FREGUESIAS, verifica-se que no ponto M (Mosqueiros) encontram-se três freguesias - Gondoriz, Cabana Maior e Soajo - e não em Guidão, porque neste sítio confrontam, mas não convergem, segundo o cartografado, Soajo e Gondoriz!
Mas consultando o tombo de Gondoriz de 1708, que se encontra no Arquivo de Braga, na Cx. 275, nº6, a confrontação de Gondoriz com Cabana Maior, «finda no coto do Chão dos Bicos», embora o tombo de Cabana Maior de 1782, apresente os limites com Gondoriz ainda muito mais longe! Incompreensivelmente, de facto diz-se no Tombo de Cabana Maior que confonta esta com Cabreiro, desde a Pedrada, passando pelos merouços de Bragadela (que ficam mais a norte da Branda de Bragadela) e pela Lage Negra (situada numa zona lateralmente sobranceira a Bouça Donas e a marginar o planalto dos Bicos),.e que segue para noroeste, em direcção ao «Carvalho do Brealho», onde considera que começa a limitar com Gondoriz!
Perante o que reza o tombo de Cabana Maior ficaria o território da freguesia de Cabreiro relativamente mais perto de Mosqueiros, Travanca e Guidão, do que Gondoriz!
O tombo de Cabana de 1708 tem de facto muitas anormalidades!
Observe-se a seguir outro mapa onde fica o sobredito sítio da Lage Negra:
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A seguir os posicionamentos das fronteiras disparatadas...
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Nas duas fotos acima apresentadas com extractos dos manuscritos do Tombo de Cabreiro de 1795, onde consta que delimita com Soajo desde o «Porto a Besiconde», no sentido para norte onde se inicia o curso do rio Vez. Mas esta corrente de água neste tombo chama-se «água de Bragadela» ou «ribeiro de Bragadela», e faz a separação entre Cabreiro e Soajo até ao sítio do «Serrado» que fica à beira da «Branda do Real».
Assim a fronteira de Cabreiro com Soajo é considerada no sentido de Sul para Norte e fica situada em território para norte da montanha do Outeiro Maior, portanto para norte da Pedrada; esta confrontação das freguesias desenvolve-se por território do planalto da Seida, onde na parte de Soajo se encontram as águas nascentes em território pantanoso - LAMAS DO VEZ - que mais a noroeste começam a formar uma pequena corrente de água que origina o ribeiro de Bragadela.
Mas no tombo de Cabana Maior, elaborado em 1782, diz-se que o território de Cabreiro chega ao Alto da Pedrada, o que não é dito nem pelo Tombo de Cabreiro, nem pelo Tombo de Soajo! Estes dois últimos, sendo datados de 1795, são portanto mais recentes do que o Tombo de Cabana Maior, pelo que segundo a lei, prevalecem sobre o que consta no de Cabana Maior!
Outro aspecto a considerar é que segundo o Mapa Administrativo das Feguesias, DISPARATADAMENTE, a fronteira de Cabreiro com Soajo, faz-se desde o Alto da Pedrada, no sentido para nascente, até à divisória de águas vertentes quase à beira da nascente da Corga das Forcadas!!! Ora esta «Fonte das Forcadas» segundo o que vem relatado no «Inquérito Paroquial» de 1758, é admitida como sendo exclusivamente da freguesia de Soajo, porque assim testemunharam e assinaram, neste ano, os três párocos em exercício nas três freguesias do concelho, montaria e julgado de Soajo!
É uma grande ASNEIRA, portanto, considerarem-se OS LIMITES DE SOAJO COM CABREIRO, numa direcção ESTE-OESTE, e nesta zona! De facto os tombos de 1795 não se ajustam MINIMAMENTE a esta divisão territorial!
Coisa bem diferente é o que passa da Portela do Mezio a Mosqueiros (à TRAVANCA), onde a divisória do MAPA ADMINISTRATIVO se AJUSTA, se HARMONIZA, se COMPATIBILIZA, não só com o tombo de Soajo de 1795, mas também e sobretudo com os TOMBOS DE CABANA MAIOR de 1541, de 1718 e 1782! Também o facto do INQUÉRITO PAROQUIAL de 1758, MENCIONAR os MARCOS DO MEZIO, bem assim como outros documentos oficiais, CLARAMENTE MANIFESTAM que, a divisória é feita dentro do PLANALTO DA PORTELA DO MEZIO, e não NOS EXTREMOS do planalto do Mezio, ou através das VERTENTES que inclinam para Soajo, ou ABSURDAMENTE por ÁGUAS VERTENTES como defendiam as AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS DE CABANA MAIOR, dos três últimos mandatos autárquicos!
ASSIM SENDO, QUEM COMPARA AS SITUAÇÕES DA CARTA ADMINISTRATIVA OFICIAL DE PORTUGAL (C.A.O.P.) E OS TOMBOS, EM TERMOS DA COMPATIBILIDADE, NOS ESPAÇOS DAS DIVISÓRIAS DO MEZIO A GUIDÃO, COM OS DO OUTEIRO MAIOR, OU NÃO PECEBE NADA DO ASSUNTO, OU ESTÁ DE MÁ-FÉ!
TODOS OS MEMBROS DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS DE SOAJO DEVEM DEFENDER ESCRUPULOSAMENTE, ISTO É, COM O MÁXIMO ZELO, DIGNIDADE E RESPEITO, O TERRITÓRIO AUTÁRQUICO DA FREGUESIA DE SOAJO, PORQUE FORAM ELEITOS TAMBÉM PARA ESSE EFEITO!
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O Tombo de Soajo refere como fronteira, desde o marco de Visconde (que fica no sítio do Serrado, à Branda do Real,), onde convergiam três concelhos – Soajo, Valadares e Valdevez – e, depois seguia a fronteira pelo ribeiro de Bragadela acima, no sentido de Guidão.
Não deve ser confundido o «Marco de Visconde», colocado por volta de 1646 no sítio da proximidade da «Branda do Real» na margem esquerda do rio Vez, também chamado ribeiro ou «água de Bragadela», com o local de «Porto a Bizconde» situado na passagem da antiga via sobre o ribeiro ou corga das Forcadas cujas águas vão ajudar a formar o rio ou ribeiro do Ramiscal, que também é conhecido muito mais abaixo por ribeiro ou rio de Cabreiro.
O mapa seguinte elucida-nos sobre estes cursos de água cujos nomes variam nas suas extensões, sendo o mais surpreendente o do Rio Vez, que embora se inicie nas «Lamas do Vez» na zona do planalto da Seida e perto da soajeira «Branda da Seida», foi considerado como nascendo em SANTO ANTÓNIO DE VALE DE POLDRAS, em muitas obras. Só a partir das ditas "Poldras" é que ganhava o nome, segundo vários autores, de rio Vez!
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O principal ribeiro de Soajo que nasce junto da «Fonte das Forcadas» e que começa por ser designado como «Corga da Baja» para muito a juzante receber um afluente que passa em ADRÃO, perto da ASSUREIRA, seguindo, engrossando, e quando chega ao «Poço Negro», as suas águas caindo em cascata, originam não uma lagoa, mas um cenário fluvial de notável beleza natural. Bem merecia o rio mais extenso, nascido perto da culminância da SERRA DE SOAJO, ser apelidado por «RIO SOAJO», e, o seu tributário por passar em Adrão o nome de «RIO ADRÃO»!
Mas por inoperâncias de sucessivas gerações de pessoas que passaram pelos órgãos autárquicos de Soajo, sempre identidades relevantes não foram suficientemente acauteladas. E, depois, aparecem mapas em obras de prestigiados autores que não colocaram os nomes nos nossos rios e, que até colocam LINDOSO, com mais destaque gráfico ! É lamentável que Soajo não tenha a mesma consideração! Bem precisava Soajo que os seus filhos dedicassem mais atenção aos aspectos físicos integrados no território autárquico, porque, felizmente, a «massa crítica» pesa na actualidade, muito mais que no antanho!
Muitos SOAJEIROS diagnosticam bem os problemas muito GRAVES de desconsideração para com SOAJO, mas é necessário que se associem para arranjar SOLUÇÕES!