NO ARQUIVO DA TORRE DO TOMBO, CATALOGAÇÕES CONTENDO «VILA E MONTARIA DE SOAJO» PODEM DELICIAR O CASTREJO DA "INVENTONA TESE" E O PODER MUNICIPAL VALDEVEZENSE!
Mais um canastro de granito, amoldado em Soajo, do século XX, pela lavra dos pedreiros de Riba do Mouro. Muitas pessoas extasiam-se em ver os "espigueiros", talvez, por alguns lhes darem uma importância exagerada! Será, também, em parte, pelo contraste com as toscas construções que mais parecem dos tempos medievais como as que aparecem nesta foto? As coisas muito antigas cativam...
Claro que há outras identidades de Soajo, relativamente muito mais credoras de admiração, não obstante terem sido intensamente "pistoladas" pelos "amicíssimos inimigos" de Soajo que, aprenderam e ensinaram assuntos exatíssimos, como demonstram cabalmente as fotos seguintes:
Curiosamente a altitude máxima da falseada Peneda, no Pedrinho, segundo o então capitão, Gerardo Pery, tinha em 1875, 1446 m, e o Gerês 1442 m! Com uma sabedoria muita parecida à do castrejo A. Rodrigues que, também sabe "a potes" da Montaria de Soajo e da Serra de Soajo, fez, Fortunado de Almeida, este novo estrugido...
E por saber de tudo foi e é um nome muito conceituado nos saberes seguintes:
Os conhecidos quatro volumes da «HISTÓRIA DA IGREJA EM PORTUGAL» da autoria do Prof. Fortunato de Almeida que, seguindo as aldrabices de Gerardo Pery e de Paul Chofatt, ajudou a colocar o nome da Serra de Soajo, tão ao agrado do "imperalista castrejo", criador a partir de 2013, da genial e idiota raça dos "rafeiros bastardos de Soajo", tão queridos dos reis de Portugal e, da inventona serra de "Castro do Lado", mencionada fora dos mapas e livros didácticos de Geografia de Portugal! Se usassem o critério de a «uma freguesia montanhosa, uma serra», quantas serrinhas haveria no Marão, no Gerês e na da Estrela? Talvez, 85 ou 132!
Mas, outros casos fenomenais aparecem sobre Soajo, a propósito, não da serra nem do cão de Soajo, mas do TRIBUNAL DE SOAJO!
Soajo está fadado para muitos tipos de INVENTONAS!
Na verdade os escrivães na REAL MONTARIA DE SOAJO, NO TRIBUNAL, NA CÃMARA, no século de 1400, sabiam registar nos LIVROS os factos para cumprimento das leis. Por exemplo, quando os gados ovino, caprino, vacum e cavalar que os guardas oficiais CRIAVAM e queriam vender na Galiza, por privilégio concedido pelo rei D. Afonso V, não iam ter com o Abade...
Mas, os escrivães do JUIZO, ou seja, do TRIBUNAL JUDICIAL DE SOAJO, no século de 1800, conforme ensinou o escritor Teixeira de Queiroz aos soajeiros, recorriam ao ABADE, para lhes lavrar as sentenças!
Com esta boa aprendizagem ENXOVALHOU-SE, em plena praça pública do Eiró, uma nobre instituição de Soajo, um juiz e as pessoas mais conscientes da realidade vivida ao longo de séculos!
Enfim, gozaram SOAJO e os SOAJEIROS, através de uma maldosa e intencional humilhação de Queiroz, mas há quem goste de se colocar muito a jeito, e até fique extasiado...
Devido a critérios ajustados aos princípios e valores da História é que se fez uma classificação e uma identificação como esta que titulou um catálogo de acesso ao tabelionato de Soajo.
Também a importância da Montaria, com sede na vila de Soajo, subiu ao podium numa conferência da cidade francesa de Lyon como sendo a mais antiga de Portugal, provada com recurso a documentos de Soajo!
Assinaturas de escrivães do tempo do juiz de Soajo, Manuel Domingues Sarramalho, onde o ABADE vinha recorrer a actos para autenticar os seus documentos.
A seguir mais intervenientes em actos oficiais:
Segue o assunto nuclear deste post:
Surpresas! Surpresas e mais surpresas ... por outras atitudes a seguir:
Afinal, como que, perplexamente, afirmaram duas entidades: Não metemos só "água" quando repetidas vezes andámos a escrever que o concelho de Soajo, acabou, de morte REPENTINA, em Fevereiro de 1852, devido a uma isolada "Reforma Administrativa"!
O castrejo, A. Rodrigues (AR), individuo de "boa cachimónia", fica admiradíssimo pelo facto do seu «PAÍS» continuar mais anos do que Soajo como município, apesar de nele haver uma só freguesia!
Sabendo que o de Soajo tinha três freguesias, em que só a paróquia de Soajo, tinha mais condições para continuar a sustentar um concelho do que o «país» Castro Laboreiro, nunca se atreveu AR a arranjar este argumento para explicar, por razões de MODERNIDADE, a extinção de quase 500 concelhos em Portugal em 1836.
Nos países da Europa ocidental idênticos ainda continuam e, felizmente, para eles os níveis das assimetrias em vários aspectos, nunca atingiram os de Portugal, porquanto, as repartições dos DINHEIROS PÚBLICOS dentro dos concelhos nunca seguem os critérios de um "XICO ESPERTO", lá do sítio!
O que AR e o poder municipal valdevezense fazem muito, gostosamente, foi também, interpretarem VICIOSAMENTE, a natureza e as funções da MONTARIA REAL DE SOAJO!
Com efeito, AR, começou por considerar a «REAL MONTARIA DE SOAJO» como uma simples área de batida aos lobos, quando elaborou, em 2013, uma peça teatral com «vinte páginas»!
Mas, sorrateiramente, sentindo que meteu o "pé na argola", mudou a agulha, e já aceita a Montaria de Soajo numa outra versão menos desrespeitosa! Numa "adenda", apesar de ter 33 novas páginas, já não engana os leitores tão descaradamente! Admirável, mas não muito, porque mesmo nesta qualidade, apouca-a, considerando-a uma SINGELA, ou seja, uma SIMPLES, trivial, Montaria!
O poder do município valdevezense, desvaloriza-a também, considerando-a como uma simples «reserva de caça», sem especificar que se destinava a prender e a proteger os "grilos"!
Pelos anos da década de 1979, na cidade francesa de Lyon, Soajo, foi exponenciado numa conferência como a terra portuguesa mais antiga que se conhece, na protecção e conservação da natureza em Portugal!
O conferencista foi o abalizado investigador e professor catedrático Carlos Manuel Baeta Neves.
Com base no «Regimento do Monteiro-mor do Reino de Portugal, de 1605, destrinçou o probo catedrático da Universidade de Lisboa que se, anteriormente, houve preponderância na protecção da FAUNA SILVESTRE sobre a FLORESTA, a partir deste ano inverteram-se as preocupações.
AR, ataca, assanhadamente, aspectos relevantes de Soajo e exige trabalhos científicos, mas apresentados, ignora-os, para poder mentir e pretender salvar a "comédia" de idiotices expostas na sua "famigerada" «Tese para pequeninos»!
O assunto da ESPECIAL, HISTÓRICA e muito importante instituição de MUITOS SÉCULOS, que foi a REAL MONTARIA DE SOAJO, que se manifestam através de centenas de documentos oficiais de AUTENTICIDADE incontornável bem expressam uma singular e notável «VILA E MONTARIA DE SOAJO»!
Apresento, a seguir, imagens obtidas numa secção da Torre do Tombo, que catologam os livros antigos dos NOTÁRIOS de Soajo, também, desta outra forma:
Segundo as maldosas palavras das duas entidades referidas, a singela MONTARIA foi destacada, mas nenhuma terra, a norte do rio Douro, pode orgulhar-se de exibir tamanha honra!
A montaria dos "grilos" havia-a em Laboreiro e no Vale do rio Vez, onde Portugal não se desfez por falta de heróis, como no «BOURO E EM SOAJO»! Descreveu, Pinho Leal, quando tratou em «Portugal Antigo e Moderno», o tema «BOURO», que os povos das montanhas do «Gerês e de Soajo» sempre foram muito LEAIS com a Pátria dos Portugueses!
Ao ser assim, tem todo o sentido, proclamar com espírito de inteira justiça:
«NO GERÊS DE SOAJO, E EM VALDEVEZ DA SERRA DE SOAJO, NUNCA O MUNDO SE DESFEZ!»
A seguir um nome de prestígio de um notário que deixou, em muitas famílias de Soajo o apelido «AMORIM»! Foi este tabelião quem escriturou o TOMBO DA PARÓQUIA DE SOAJO e sua anexa da GAVIEIRA, em 1795, para onde foram trasladados os dizeres das fronteiras da freguesia, do concelho e montaria de Soajo, constantes no original do FORAL DE 1514, na versão completa que foi enviada para Soajo!
As "pistoladas" no livro das comemorações dos «500 anos do foral», é que tinham de ser feitas ao gosto do poder municipal valdevezense, por encomenda, feita à Prof.ª Paula Costa.... Mas quem desdenha quer comprar, ou melhor dito, quer colonizar... De facto muito menorizaram e humilharam singulares identidades...
No impresso seguinte no cabeçalho tem escrito «Vila M. SOAJO» como abreviatura de VILA E MONTARIA DE SOAJO.
Na imagem seguinte alguns nomes de notários que exerceram no concelho, julgado e montaria da vila de Soajo.
Segue, uma referência ao «JULGADO DE PAZ» que coexistiu, ou seja, existiu em simultâneo, com o «JULGADO DE SOAJO» de 1ª instância, continuando, mesmo depois deste ser extinto no final de 1853.
SERRA E VILA DE SOAJO, 29 de Setembro de 2019
Jorge Ferraz G. Lage