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Soajo em Noticiário

A finalidade deste blog é colocar factos relevantes de Soajo para que os Soajeiros e o público interessado possa dispor dos resultados de persistentes pesquisas que se fizeram em bibliotecas e arquivos. Artigos de Jorge Ferraz Lage

Soajo em Noticiário

A finalidade deste blog é colocar factos relevantes de Soajo para que os Soajeiros e o público interessado possa dispor dos resultados de persistentes pesquisas que se fizeram em bibliotecas e arquivos. Artigos de Jorge Ferraz Lage

NO ARQUIVO DA TORRE DO TOMBO, CATALOGAÇÕES CONTENDO «VILA E MONTARIA DE SOAJO» PODEM DELICIAR O CASTREJO DA "INVENTONA TESE" E O PODER MUNICIPAL VALDEVEZENSE!

 

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Mais um canastro de granito, amoldado em Soajo, do século XX, pela lavra dos pedreiros de Riba do Mouro. Muitas pessoas extasiam-se em ver os "espigueiros", talvez,  por alguns lhes darem  uma importância exagerada! Será, também, em parte, pelo contraste com as toscas construções que mais parecem dos tempos medievais como as que aparecem nesta foto? As coisas muito antigas cativam...

Claro que há outras identidades de Soajo, relativamente muito mais credoras de admiração, não obstante terem sido intensamente "pistoladas" pelos "amicíssimos  inimigos" de Soajo que, aprenderam e ensinaram assuntos exatíssimos, como demonstram cabalmente as fotos seguintes:

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DSCF4739Curiosamente a altitude máxima da falseada Peneda, no Pedrinho, segundo o então capitão, Gerardo Pery, tinha em 1875, 1446 m, e o Gerês 1442 m!  Com uma sabedoria muita parecida à do castrejo A. Rodrigues que, também sabe "a potes" da Montaria de Soajo e da Serra de Soajo, fez, Fortunado de Almeida, este novo estrugido...

E por saber de tudo foi e é um nome muito conceituado nos saberes seguintes:

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Os conhecidos quatro volumes da «HISTÓRIA DA IGREJA EM PORTUGAL» da autoria do Prof. Fortunato de Almeida que, seguindo as aldrabices de Gerardo Pery e de Paul Chofatt, ajudou a colocar o nome da Serra de Soajo, tão ao agrado do "imperalista castrejo", criador a partir de 2013, da genial e idiota raça dos "rafeiros bastardos de Soajo", tão queridos dos reis de Portugal e, da inventona serra de "Castro do Lado", mencionada fora dos  mapas e livros didácticos de Geografia de Portugal! Se usassem o critério de a «uma freguesia montanhosa, uma serra», quantas serrinhas haveria no Marão, no Gerês e na da Estrela? Talvez,  85 ou 132! 

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Mas, outros casos fenomenais aparecem sobre Soajo, a propósito, não da serra nem do cão de Soajo, mas do TRIBUNAL DE SOAJO! 

Soajo está fadado para muitos tipos de INVENTONAS!

Na verdade os escrivães na REAL MONTARIA DE SOAJO, NO TRIBUNAL, NA CÃMARA, no século de 1400, sabiam registar nos LIVROS os factos para cumprimento das leis.  Por exemplo, quando os gados ovino, caprino, vacum e cavalar que os guardas oficiais CRIAVAM e queriam vender na Galiza, por privilégio concedido pelo rei D. Afonso V, não iam ter com o Abade...

Mas, os escrivães do JUIZO, ou seja, do TRIBUNAL JUDICIAL DE SOAJO, no século de 1800, conforme ensinou o escritor Teixeira de Queiroz aos soajeiros, recorriam ao ABADE, para lhes lavrar as sentenças!

Com esta boa aprendizagem ENXOVALHOU-SE, em plena praça pública do Eiró, uma nobre instituição de Soajo, um juiz e as pessoas mais conscientes da realidade vivida ao longo de séculos!

Enfim, gozaram SOAJO e os SOAJEIROS, através de uma maldosa e intencional humilhação de Queiroz, mas há quem goste de se colocar muito a jeito, e até fique extasiado...

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Devido a critérios ajustados aos princípios e valores da História é que se fez uma classificação e uma identificação como esta que titulou um catálogo de acesso ao tabelionato de Soajo.

Também a importância da Montaria, com sede na vila de Soajo, subiu ao podium numa conferência da cidade francesa de Lyon como sendo a mais antiga de Portugal, provada com recurso a documentos de Soajo!

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Assinaturas de escrivães do tempo do juiz de Soajo, Manuel Domingues Sarramalho, onde o ABADE vinha recorrer a actos para autenticar os seus documentos.

A seguir mais intervenientes em actos oficiais:

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Segue o assunto nuclear deste post:

 Surpresas! Surpresas e mais surpresas ... por outras atitudes a seguir:

Afinal, como que, perplexamente, afirmaram  duas entidades: Não metemos só "água" quando repetidas vezes andámos a escrever que o concelho de Soajo, acabou, de morte REPENTINA, em Fevereiro de 1852, devido a uma isolada "Reforma Administrativa"!

O castrejo, A. Rodrigues (AR), individuo de "boa cachimónia", fica admiradíssimo pelo facto do seu «PAÍS» continuar mais anos do que Soajo como município, apesar de nele haver uma só freguesia!

Sabendo que o de Soajo tinha três freguesias, em que só a paróquia de Soajo, tinha mais condições para continuar a sustentar um concelho do que o «país» Castro Laboreiro, nunca se atreveu AR a arranjar este argumento para explicar, por razões de MODERNIDADE, a extinção de quase 500 concelhos em Portugal em 1836.

Nos países da Europa ocidental idênticos ainda continuam e, felizmente, para eles os níveis das assimetrias em vários aspectos, nunca atingiram os de Portugal, porquanto, as repartições dos DINHEIROS PÚBLICOS  dentro dos concelhos nunca seguem os critérios  de um "XICO ESPERTO",  lá do sítio!

O que AR e o poder municipal valdevezense fazem muito, gostosamente, foi também, interpretarem VICIOSAMENTE,  a natureza e as funções da MONTARIA REAL DE SOAJO!

Com efeito, AR, começou por considerar a «REAL MONTARIA DE SOAJO» como uma simples área de batida aos lobos, quando elaborou, em 2013, uma peça teatral com «vinte páginas»!

Mas, sorrateiramente, sentindo que meteu o "pé na argola", mudou a agulha, e já  aceita a Montaria de Soajo  numa outra versão menos desrespeitosa! Numa "adenda", apesar de ter  33 novas páginas, já não engana os leitores tão descaradamente! Admirável, mas não muito, porque mesmo nesta qualidade, apouca-a, considerando-a uma SINGELA, ou seja, uma SIMPLES, trivial, Montaria!

O poder do município valdevezense, desvaloriza-a também, considerando-a como uma simples «reserva de caça», sem especificar que se destinava a prender e a proteger os "grilos"!

Pelos anos da década de 1979, na cidade francesa de Lyon, Soajo, foi exponenciado numa conferência como a terra portuguesa mais antiga que se conhece, na protecção e conservação da natureza em Portugal!

O conferencista  foi o abalizado investigador e professor catedrático Carlos Manuel Baeta Neves.

Com base no «Regimento do Monteiro-mor do Reino de Portugal,  de 1605, destrinçou o probo catedrático da Universidade de Lisboa que se, anteriormente, houve preponderância na protecção da FAUNA SILVESTRE sobre a FLORESTA, a partir deste ano inverteram-se as preocupações.

AR, ataca, assanhadamente, aspectos relevantes de Soajo e exige trabalhos científicos, mas apresentados, ignora-os, para poder mentir e pretender salvar a "comédia" de idiotices expostas na sua "famigerada" «Tese para pequeninos»!

O assunto da ESPECIAL, HISTÓRICA e muito importante instituição de MUITOS SÉCULOS, que foi a REAL MONTARIA DE SOAJO, que se manifestam através de centenas de documentos oficiais de AUTENTICIDADE incontornável bem expressam uma singular e notável «VILA E MONTARIA DE SOAJO»!

Apresento, a seguir, imagens obtidas numa secção da Torre do Tombo, que catologam os livros antigos dos NOTÁRIOS de Soajo, também, desta outra forma:

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Segundo as maldosas palavras das duas entidades referidas, a singela MONTARIA foi destacada, mas nenhuma terra, a norte do rio Douro, pode orgulhar-se de exibir tamanha honra!

A  montaria dos "grilos" havia-a em Laboreiro e no Vale do rio Vez, onde Portugal não se desfez por falta de heróis, como no «BOURO E EM SOAJO»!   Descreveu, Pinho Leal, quando tratou em «Portugal Antigo e Moderno», o tema  «BOURO», que os povos das montanhas do «Gerês e de Soajo»  sempre foram muito  LEAIS com a Pátria dos Portugueses!

Ao ser assim, tem todo o sentido, proclamar com espírito de inteira justiça:

«NO GERÊS DE SOAJO, E EM VALDEVEZ DA SERRA DE SOAJO, NUNCA O MUNDO SE DESFEZ!»

 

A seguir um nome de prestígio de um notário que deixou, em muitas famílias de Soajo o apelido «AMORIM»! Foi este tabelião quem escriturou o TOMBO DA PARÓQUIA DE SOAJO e sua anexa da GAVIEIRA, em 1795, para onde foram trasladados os dizeres das fronteiras da freguesia, do concelho e montaria de Soajo, constantes no original do FORAL DE 1514, na versão completa que foi enviada para Soajo!

As "pistoladas" no livro das comemorações dos «500 anos do foral», é que tinham de ser feitas ao gosto do poder municipal valdevezense, por encomenda, feita à Prof.ª Paula Costa.... Mas quem desdenha quer comprar, ou melhor dito, quer colonizar... De facto muito menorizaram e humilharam singulares identidades...

DSCF5012No impresso seguinte no cabeçalho tem escrito «Vila M. SOAJO» como abreviatura de VILA E MONTARIA DE SOAJO.

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Na imagem seguinte alguns nomes de notários que exerceram no concelho, julgado e montaria da vila de Soajo.

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Segue, uma referência ao «JULGADO DE PAZ» que coexistiu, ou seja, existiu em simultâneo, com o «JULGADO DE SOAJO» de 1ª instância, continuando, mesmo depois deste ser extinto no final de 1853.

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SERRA E VILA DE SOAJO, 29 de Setembro de 2019

Jorge Ferraz G. Lage

O CÃO SABUJO DA SERRA DE SOAJO, INSENSATAMENTE, ESTROPIADO PELO CASTREJO A. RODRIGUES AO NEGAR UMA SUA FUNÇÃO QUE O DESCREVE COMO CÃO DE GUARDA DE GADO! ISTO SÓ FEITO PARA DEFENDER UMA SUA TONTA TESE!

Um desbragado castrejo não olha a meios para atingir o objectivo de tentar destrinçar o «cão de Soajo» do "cão Castro Laboreiro", nome este lançado no país ao que se sabe a partir de uma situação crítica e consequente anexação do concelho de Soajo ao de A. de Valdevez...

Tratando-se do mesmo tipo de cão criado em povoações da mesma serra - a de Soajo -,  iniciou A. Rodrigues, em 2002, uma incrível e singular tentativa de tese que não passa de uma inventona idiota!

Para o fazer imaginou o castrejo que o «CÃO DE SOAJO», apesar de muito documentado ao longo dos séculos, era o mesmo que O CÃO SABUJO DA PENÍNSULA IBÉRICA!

A partir desta NÉSCIA suposição, atribui ao «CÃO DE SOAJO» tudo o que diz respeito ao «SABUJO DA IBÉRIA». As suas atitudes, perante específicos documentos e referências bibliográficas do cão de SOAJO, por não se enquadrarem no seu imaginado MODELO do cão peninsular, ataca-as, maldosamente, sem respeito pelos valores de exactidão, honestidade, rectidão e seriedade intelectuais.

São disto exemplos as interpretações  patéticas que fez do FORAL DE SOAJO, das documentações relativas à REAL MONTARIA DE SOAJO, dos conteúdos da obra "COROGRÁFICA DE PORTUGAL", publicada, em 1706, pelo Padre Carvalho da Costa, e, ainda, da obra  de Augusto Pinho Leal, "PORTUGAL ANTIGO E MODERNO", publicada no último quartel do século XIX, etc.

A estratégia delineada pelo castrejo Rodrigues, consistiu, portanto, em arranjar DUAS RAÇAS DIFERENTES, de tal modo que, em Castro Laboreiro, morou e mora a raça antiquíssima de Soajo, embora com o nome falseado, e, no vizinho Soajo, ao longo dos séculos, só existiu, idiotamente, para ele, o «CÃO SABUJO IBÉRICO» que apelida também, indevidamente, por «SABUJO MEDIEVAL»!  O que vê em livros publicados na Idade Média sobre sabujos e caça entrega-os ao «SABUJO [de SOAJO]» dado que, para ele,  «SABUJO» é um nome no espaço ibérico, não comum a dois tipos de cães diferentes, mas apenas a um só cão!

 Para o castrejo, perito em aldrabices, por exemplo, se vê escrito, Alcobaça, então é sempre a de Melgaço e, nunca, nunca, a povoação onde se situa o célebre e medieval MOSTEIRO situado na actualmente cidade de  ALCOBAÇA!

  Se um texto, por outro exemplo, se refere à povoação de Cabril conclui de imediato que fica no município de Montalegre, em plena serra do Gerês, e, nunca para ele, é o Cabril que foi concelho, durante séculos, situado na Serra de Montemuro, inserido no século XIX, no concelho de Castro Daire...

Se vê textos do Sabujo, são todos, todos, para ele, só referentes ao Sabujo Ibérico "Medieval"! 

Só por ele, o chamado pelos antigos Soajeiros, «SABUJO», é identificado  como sendo o ibérico, e fora dos tempos medievais, é sempre o "RAFEIRO BASTARDO"!... Não evoluiu, Rodrigues, quase nada, e, ao fim do período de seis anos, decorridos de 2013 a Fevereiro de 2019, reage aos meus artigos, mas  continua sem vestir com documentos históricos o cão que diz ter sido, sempre e sempre, exclusivamente, da sua "terrinha"!

Para tentar provar o ABSURDO,  recorre aos DOCUMENTOS DO ESPÍRITO SANTO DE ORELHA, ou quiçá ao da transmontana povoação de LAMAS DE ORELHÃO...

A partir de tontices elabora a sua IMAGINADA E FALSA TESE, e consegue enganar não só bebés, uma vez que, até alguns Soajeiros desinformados, caem na esparrela que montou...

Os que escreveram e, correctamente, até no século XX, que o cão também habitava em povoações da mesma e extensa serra de Soajo, Rodrigues, eliminou-as do habitat e, restringiu tudo ao pequenino "solarzinho" ou "habitáculo" da única freguesia onde nasceu!

Sem uma única prova diz que o cão já se criava na sua "terrinha" há muitos séculos, todavia para os reis de Portugal, dessa parte da serra de Soajo, nem sequer mandavam uns "RELES RAFEIROS ABASTARDADOS"! 

Muito anteriormente, segundo as lunáticas imaginações de Rodrigues, iam de Soajo os "SABUJOS MEDIEVAIS" que, com tamanhas orelhas longas e pendentes, quase "varriam os chãos", e considerando-os apenas como cães de CAÇA e sem solar específico eram, mesmo nestas condições, enviados, para a longínqua Lisboa, apesar de os haver, como escreveu, em todas as «terriolas» de Portugal, e, consequentemente, às portas de Lisboa!

Este castrejo, POR INÉDITA INVENTONA, é uma sumidade em cães, e colocou à disposição de leitores umas teorias tão,...,tão, perfeitas, que METIDAS na sua "TESE PARA PEQUENINOS", constituem um rico património para enriquecimento das suas imaginações LUNÁTICAS! Arrisca-se, por conseguinte, a vê-las retiradas do CONTENTOR DO LIXO, por alguém que seja néscio...

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Não fica este cenário paisagístico na pendente do monte de Santa Luzia para a cidade de Viana do Castelo, pois situa-se numa muito declivosa vertente para o rio de Soajo, nas imediações do admirável Poço Negro. Este curso de águas cristalinas reflectem, às vezes, o azul celeste, outras vezes, as cores dos cirros, nimbos e cúmulos, mas as radiosas visualizações policromáticas dos pinhais  mandados proteger por El-rei D. Dinis e outros monarcas, tendo desaparecido devido a um incêndio, na década de 2010, aguardam em dias muito luminosos que as ideias de um rei repovoador retornem...

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A serra defendida e reafirmada, segundo Rodrigues, pelo "imperialismo geográfico" de um Soajeiro consta neste mapa de monumental obra, mas, a dos "Montes do Planalto" concebidas por "reis de Crasto", em dias sem nevoeiro cerrado "aparecem sistematicamente" e só são vistas por invisuais! Que fenómenos tão milagreiros, dirá o Rodrigues dos AXIOMAS, tomados como probatórios de caninos, na parte CASTREJA da serra de SOAJO...

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A serra resultante de uma "meiose"  pelos que disparatam aparece neste texto, mas outra divisão não foi considerada para satisfazer a regra «A um cão grande e exclusivo, uma imponente e muito dilatada serra castreja», embora apenas se estenda para além da fronteira, alcançando a galega Celanova...

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Um nome serrano galego não consta porque as tintas do pictórico quadro dos imaginados  "Montes de Leboreiro", como se fossem notável e extensa serra de Portugal, tão do agrado de Bernardo Pintor, desbotaram desde «sempre»...

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Esta coisa de mandarem «CINCO SABUJOS», dos de  SOAJO, mesmo antes do foral de 1514, foi uma tontice, porque nas montarias coutadas próximas de Lisboa, havia tantos e tantos destes cães, que não precisavam de IGUAIS, idos do extremo nordeste do Alto-Minho, porque os GRANDES, VALENTES E ÓPTIMOS CÃES DE SOAJO  até pertenciam à raça dos "RELES RAFEIROS BASTARDOS"...

 

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Esta, de escreverem, no foral de 1514, o envio, ANUAL DE CINCO NOTÁVEIS SABUJOS, como já se fazia até desde tempos anteriores à sua emissão,  não entrou na cachimónia dos dois castrejos, pois, sendo muito sábios na leitura de lei foralenga, dela extaíram em vez de, ANUALMENTE, o envio de «CINCO SABUJOS» de SOAJO,  DE MIL EM MIL ANOS! Que «EXTRAVAGANTE» periodicidade, diria talvez, o imaginativo Padre Bernardo Pintor...

 

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Rodrigues ESTROPIOU deste texto de Carvalho da Costa, «SABUJOS COM QUE GUARDAM OS GADOS», dizendo, SEM PROVAS, que o autor ERROU, porque tem de assegurar a todo o custo, a sua FALSÍSSIMA TESE! Para tal, o RODRIGUES das INVENTONAS, escreveu nos seus textos publicados na Internet, os sabujos de Soajo só servem para caçar e são OS MESMOS SABUJOS DE TODA A PENÍNSULA IBÉRICA! Os que ficam nos montes pegados ao território da freguesia e outrora concelho de Soajo, é que eram os especiais, e só lhe faltou dizer que Castro ENVIAVA para os REIS, não cinco, mas MILHARES DOS SABUJOS DA SERRA DE SOAJO!

A expressão, «BONS RAFEIROS», devia ter sido mudada para "RELES RAFEIROS BASTARDOS", neste texto, de 1706, inserido na «COROGRAFIA PORTUGUESA» do padre matemático Carvalho da Costa!

Onde escreveu o Padre Carvalho da Costa a expressão, «A QUE CHAMAM SABUJOS», deveria ser substituída por «A QUE CHAMAM "CASTROS-LABOREIROS"», pois, na parte da serra de SOAJO, apesar de haver uma vila, que foi durante séculos sede da «MONTARIA DOS LOBOS E MAIS BICHOS» e, também, cabeça da «REAL MONTARIA DE SOAJO»,  não havia LOBOS, nem GADOS, apenas grilos...

Por tal, então, para que serviriam os GRANDES, VALENTES E ÓPTIMOS CÃES SABUJOS COM QUE OS SOAJEIROS GUARDAVAM OS SEUS GADOS?!

Onde está «PAGAM A EL-REI, CINCO CADA ANO» deveria ter-se escrito, "PAGAM A BEBÉS MIL E QUINHENTOS, POR CADA CEM ANOS", porque o que não presta  não se deve desbaratar...

Esta, de em 1706, ser princípio do século XVIII, em vez de, PRINCÍPIO DO SÉCULO VIII, não entrou bem na «cachimónia» de Rodrigues, pois preferia, talvez, ver escrito na «ERA MEDIEVAL» num dos volumes da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira que aborda a freguesia de Castro Laboreiro...

Esta, do REI DOM PEDRO II, só assinar os documentos para CONTINUAREM OS PRIVILÉGIOS DOS SOAJEIROS, desde que mandassem os "rafeiros bastardos" «TODOS OS ANOS», não é bem percebida pela empedernida «cachimónia» do castrejo Rodrigues...

A de pagarem «UM CRUZADO» ao Estado, à Coroa de Portugal,  pelas cedências «dos pastos da Peneda» a pessoas de Cubalhão, Parada do Monte e Lamas do Mouro, em vez de a Câmara do Concelho de Soajo ter cedido os pastos do Gião, de Cova, da Seida, do Mezio, dos Terreiros, do Muranho, etc, não foi bem entendido pela geógrafa Suzanne Daveau que me justificou, indevidamente, o nome da serra adulterado,  não por ser mal ensinado ao seu marido Orlando Ribeiro pelo GOÊS, Prof. Silva Teles,  mas por Carvalho da Costa referir «pastos da Peneda»!

De facto, nos séculos 17 e 18, o concelho de SOAJO  recebia rendas anuais pelas cedências das pastagens, que não gozaram do privilégio da isenção de impostos, por serem obtidas de não moradores do concelho de SOAJO!  Se fossem as pastagens da Seida, no douto critério da muito competente geógrafa da Universidade de Lisboa, a serra, não se devia chamar Serra de SOAJO, mas sim "serra da Seida"... Rodrigues, gosta muito desta opinião "não imperialista" da defensora do nome errado, neste caso não do cão, mas tão só da serra...

Esta, da «VILLA DE SOAJO», ser cabeça de Montaria, não entra BEM no cerebelo do Rodrigues, pois que uma SIMPLES, singela, «Reserva de Caça», ter a honra de ser sede, não de uma circunscrição administrativa, mas de uma "RESERVA DE COELHOS" foi coisa boa para aplaudir o que escreveu a Prof. Paula Costa, no seu livro «Soajo, 500 anos de foral manuelino»! Talvez que, para Rodrigues e para a Professora da Universidade do Porto, Paula Costa, tivesse havido um «juiz de montaria em Soajo», ou, «um almoxarife», para tratar de delitos praticados em desfavor da "reservinha de caça de grilos»! 

Havendo possibilidade de APELAR  e AGRAVAR do juízo da montaria de Soajo, para o tribunal geral da montaria do reino, em Lisboa, a "coutadazinha de grilos» não prejudicaria os moradores da Serra de Soajo, mesmo na parte territorial, que chega à VÁRZEA, de Soajo, sem travessas, por dissemelhar da castreja Várzea...

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Isto, de Lindoso ter sabujos e servirem para guarda de gados, em 1706, não cabe na cachimónia de Rodrigues, e desgosta-o, porque, nesta data, em Castro Laboreiro só havia  "reles rafeiros" legítimos, para se poderem enviar aos reis de Portugal...

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Esta, de no Concelho de Soajo, haver no reinado de D. João V, em 1716, uma «VILLA», uma REAL MONTARIA, e se enviarem CINCO SABUJOS, por cada ano, que proporcionavam TÃO AMPLOS PRIVILÉGIOS AOS SOAJEIROS, não passa de uma «ENORME EXTRAVAGÂNCIA», segundo dois dos mais animosos e dedicados publicistas, nascidos como castrejos!...

OS SABUJOS IAM PARA OS GUARDAS-MONTEIROS, QUE FAZIAM AS VIGILÂNCIAS DAS APENAS OITO REAIS MONTARIAS, EM TODO O PAÍS, no ano de 1605, MAS COM MILHÕES DE PINHEIROS, CARVALHOS, E SOBREIROS PARA GUARDAR QUE FARIAM TÃO ESCASSOS MONTEIROS  ACOMPANHADOS DE ESCASSOS SABUJOS DE SOAJO, dirá o da "TESE DOS PEQUENINOS" QUE AINDA NÃO FOI RETIRADA DE CONTENTORES DE LIXO" por não se corrigirem tantos e tantos disparates...

Se tivessem um sabujo por cada pinheiro, ainda poderiam ser eficazes...conclui o Rodrigues, perito em sabujos "medievais", MAS, OBVIAMENTE, FORA DA SUA TERRINHA ...

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Cortaram as orelhas ao CÃO SABUJO DE SOAJO reduzindo-as para um tamanho tão pequenino!  Rodrigues, e Lopes na serra, estão delirantes com esta proeza! DIZEM que FOI CAUSA do cão da serra da Estrela ser milagreiro, porque, embora, cão de gado, e inscrito no grupo 2, virou a cão de caça e por tal foi transferido para o grupo 8!.... O cão sabujo de Soajo como só conseguia caçar grilos na Tapada de Mafra, jamais, sairá do grupo 25, onde estão inseridos todos os "rafeiros bastardos"!...

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Ter ficado escrito no pedestal da escultura ao NOTÁVEL CÃO SABUJO DE SOAJO, expressões, «VILA, MUNICÍPIO E REAL MONTARIA», «CÃO SABUJO», «SERRA DE SOAJO», «TODOS OS ANOS», «REIS DE PORTUGAL» e «ADMIRÁVEIS PRIVILÉGIOS», foram atitudes que incomodam a cachimónia do castrejo Rodrigues, porque IMAGINOU e escreveu: «o cão da minha terra é, SÓ, da minha»! Só se cria do lado de lá da serra de Soajo onde esta se encosta à Galiza...

Nada de confundir a TESE, premiada por todos os que são IDIOTAS NA PENÍNSULA DOS IBÉRICOS, pois o que se imagina, não carece de provas, porque chegam AXIOMAS...

ARRIBA, ARRIBA,...,ARRIBA A IMAGINAÇÃO, PORQUE DOCUMENTOS PARA PROVAR COISA ALGUMA, NÃO SÃO PRECISOS POR PARTE DO CASTREJO QUE GOSTA DO «NOSSO CÃO»!

 

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O autor da publicação do primeiro estalão do cão de Soajo que, o considerou como um SABUJO, foi o Prof. Manuel Fernandes Marques  e, escreveu, em 1935, o texto da foto anterior, onde afirma que o cão existia, também, nas POVOAÇÕES das montanhas da ampla serra de Soajo, portanto, a poente da de Castro, mas Rodrigues, ESTROPIOU-O, dos seus textos por tanto "esgaravatar" na sua cachimónia, dizendo que este cão só HABITAVA no espaço da sua freguesia, e nem sequer em um centímetro quadrado ao lado, nas freguesias da Gavieira e Soajo! Quanto a a inventonas de TONTICES é imbatível... Irá recomendar que o cão da serra da Estrela deverá ver reduzido o seu espaço para onde as cadelas TEM OS SEUS PARTOS ASSISTIDOS pelo "AXIOMÁTICO"?! E fala este, no mundo de acéfalos...

Nos MONTES FRONTEIROS dos extintos CONCELHOS Soajo/ Castro Laboreiro, nas vertentes da bacia hidrográfica do ribeiro Fragoso, ou dos Braços, ou, ainda, Laboreiro, só havia "SABUJOS DE LABOREIRO", mas em contraposição, nas vertentes da bacia hidrográfica do ribeiro da Peneda, só se criavam os "SABUJOS IBÉRICOS", de grandalhonas orelhas grossas, largas e caídas, exclama o Rodrigues na "maravilhosa  TESE DAS INVENTONAS PARA PEQUENINOS", com "cinquenta e três páginas" de disparates! 

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Corrigir os disparates cometidos por Manuel F. Marques sobre  a consideração de "indevido nome CÃO DE SOAJO", e uma outra, de que  sobre as raças caninas das serras da Estrela e de Soajo só haverem, em 1936, «MISÉRRIMOS ELEMENTOS», é absolutamente necessário. Quem não investigou o suficiente cometeu erros gritantes, embora tenha feito bons trabalho sobre os estalões de quatro raças caninas portuguesas.

Na verdade, deixou lavrado, «MISÉRRIMOS ELEMENTOS», quando tratou do estalão do «CÃO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS». Contudo,  foi adjectivado como cão PORTUGUÊS, mas quanto ao SABUJO, esqueceu-se de usar o mesmo termo, porquanto, o «CÃO SABUJO DE SOAJO» é um cão genuinamente português criado na SERRA DE SOAJO, e DIFERENTE do SABULO DA PENÍNSULA IBÉRICA! O «cão perdigueiro PORTUGUÊS dizem ser descendente do CÃO PERDIGUEIRO DA PENÍNSULA IBÉRICA, também raça muito antiga. Em documento do século de 1200 foi  simplesmente denominado  por  «PODENGO». Foi mais tarde conhecido por «PODENGO DE MOSTRA», depois, «perdigueiro», e, mais tarde,  para o distinguirem de outros com as mesmas funções, passou a «perdigueiro PORTUGUÊS»!

O cão SABUJO de SOAJO, é que, NÃO pode ser tomado como «Cão Português», porque a SERRA DE SOAJO, situa-se no Brasil, dirá o homem da néscia, idiota e imbecil «INVENTONA» QUE ESTROPIOU, DEFORMOU, DESFIGUROU E MUITO ALDRABA SOBRE NOTÁVEIS DOCUMENTOS DE SOAJO!

É preciso salientar que se fizesse Marques, as devidas investigações, passaria a saber que sobre o «SABUJO PORTUGUÊS» havia abundantes referências em documentos OFICIAIS devidamente genuínos relacionando-o com SOAJO.

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Quando o Prof. M. Fernandes Marques escreveu que «NA REGIÃO [portanto não apenas numa só freguesia] EXISTE UMA RAÇA TÍPICA DE CÃES», como não estava ainda oficializado o «ESTALÃO DO CÃO DA RAÇA DO CÃO DE SOAJO», segundo Rodrigues, a palavra «raça» não deveria ter sido usada, apesar de também outros cultores de conhecimentos de canicultura como, Leopoldo Carmona, o Dr Ruy de Andrade, o Dr. Armando Correia, o Dr. Henrique ANACHORETA, a usarem. Por estas personalidades terem escrito «RAÇA» irão, TAMBÉM, ser DESANCADOS pelo ESPECIALISTA em TEORIAS CANINAS, como o faz ao SOAJEIRO, que SE OPÕE ÀS SUAS numerosas MENTIRAS, e utiliza a palavra «RAÇA» para o «CÃO SABUJO DA REGIÃO MONTANHOSA DA SERRA DE SOAJO?!

O Prof. Manuel F. Marques, ESCREVEU, em 1935, como se pode ver na IMAGEM reproduzida acima que, o cão tinha, ERRADAMENTE, ou seja, «IMPROPRIAMENTE», TAMBÉM O NOME «CÃO DE SUAJO»! Mas esta afirmação  é de bradar aos Céus, uma vez que disse só conhecer «misérrimos elementos» do cão em causa, e ao atribuir ao cão de nome ERRADO,  RELEVANTES referências do «CÃO DE SUAJO» materializadas em Leis, onde consta o «cão sabujo» RELACIONADO, TÃO NOTORIAMENTE, com Soajo!

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