Não deixaremos de contradizer os desacertados escritos sobre o cão originário da serra de Soajo, iniciadas em 29/6/2002, depois de numa exposição canina realizada na vila de Soajo, em 9/7/2002, no recinto de jogos da Casa do Povo.
Nesta exposição esteve presente o castrejo Américo Rodrigues (AR), pessoa que eu desconhecia e que, por tal, não me apercebi que tivesse participado no concurso canino. Mas como afirmou no texto que publicou em Fevereiro de 2019, ter ouvido desferir algumas contestações nesta exposição sobre o nome do cão, passei a saber há cerca de seis meses, porque promoveram uma palestra em 2002, sobre o cão, afinal, no mesmo mês do concurso de "belezas"!
Obviamente que, houve discordâncias, porque ignoraram quaisquer referências da terra do solar do cão sabujo de Soajo dado que vociferavam, apenas, o nome resultante de erros, batotas e mentiras que é o de cão "castro-laboreiro"!
Só pelo que escreveu o castrejo, em 2/2/2019, associei os factos que desencadearam as motivações que levaram a repudiar, no mesmo mês de Junho de 2002 pela PRIMEIRA VEZ, os elementos históricos correctos do cão, contidos em LEIS que o relacionavam unicamente com Soajo. As meras ficções fantasiosas de dois escritores de romances portugueses que se referiram ao cão criado, nos séculos e séculos, em várias povoações da Serra de Soajo, nunca haviam servido de suporte para justificar o nome fruto de adulterações.
Foram, de facto, as verdadeiras referências ao cão de Soajo, alterado por batotas para "cão de Castro", repudiadas na " II Palestra/Debate" sobre o cão, com a promessa de "regresso às origens"! Este encontro foi realizado na Casa da Cultura de Melgaço. Mas decorridos que foram 17 anos o cão sabujo continua sobretudo ligado, documentalmente, às suas ORIGENS muito remotas, que é o serrano SOAJO! Só acrescentaram depois desta palestra duas fantasiosas linhas relativas a um "GIGANTESCO CÃO" num romance do portuense Arnaldo Gama, intitulado "O SATANÁS DE COURA". Ora, este acréscimo em texto ficcionado, é quase coisa nenhuma! Nesta impossibilidade, AR, começa como que sorrateiramente a apontar para uma nova estratégia com ORIGENS, não nos séculos e séculos, mas em tempos mais próximos, para tentar solucionar algumas saídas para as suas INVENTONAS!
Curiosamente, este castrejo, atacando e deturpando o verdadeiro significado da Real Montaria de Soajo, confunde e reduz como tantos outros, todos os Soajeiros a uns meros monteiros caçadores! Assim, os Soajeiros, não seriam lavradores, criadores de gados, construtores de casas, comerciantes, produtores de mel, burel, cereais, vinhos, madeiras, telhas, espigueiros, lenhadores, empreiteiros, levantadores de socalcos, escrivães, juízes, tabeliães, padres, padeiros, pedreiros, carpinteiros, ferreiros, arroteadores em terrenos incultos, promotores de regos de água, feitores de pontes e caminhos, desbravadores de matas, produtores de campos de cultivo e bouças, tamanqueiros, guardadores ou vigilantes da Montaria desmarcada, etc.
O castrejo como escreveu que os "monteiros de Soajo" eram apenas caçadores de caça grossa arranjou-lhes um cão que, ridiculamente, designou por «sabujo medieval», mesmo vivendo, se ibérico, ao longo dos séculos até às Idades Moderna e Contemporânea!
Por via destas ideias e destes sentimentos idiotas, CONTRADITORIAMENTE, transcreveu parte do escrito sobre a palestra, que não passam de patéticas afirmações, para o seu artigo publicado no «Jornal dos Arcos», em 28 de Março de 2013: «( 1º) pagamento de cinco sabujos ao monarca era tributada aos monteiros de Soajo e não aos castrejos; (2º) foram os mesmos monteiros de Soajo que se queixaram ao monarca dos importunos dos nobres galegos; (3º) o cão de Castro Laboreiro não é o sabujo medieval».
Reparem bem, em 2002, sendo que eram os moradores e, não apenas os "monteiros", que "PAGAVAM CINCO SABUJOS AO MONARCA COMO TRIBUTAÇÃO", digo eu, em cumprimento da LEI foralenga de 1514, mas em 2013 e 2019, o castrejo A.R, nega a obrigação prescrita no foral dizendo que, "NÃO PAGAVAM OS CINCO SABUJOS AO REI" como "tributação anual" !
Sem perceber nada do assunto coloca todos os MORADORES DE SOAJO como monteiros de caça grossa!
Se fossem os moradores de Soajo todos oficiais monteiros ainda teriam mais privilégios que como SOAJEIROS comuns, dado que até estariam todos DISPENSADOS DOS CARGOS E DE ENCARGOS, PERANTE O CONCELHO DE SOAJO E PERANTE O ESTADO!
Enfim, um ignorante, que diz não haver raças sem estalões, mas os especialistas em assuntos de canicultura, fartam-se de escrever o contrário do que ele diz!
Antes do castrejo AR ter nascido já eu estava cheio de falar e ouvir falar em raças de cães, mas diz este individuo que eu falava em sabujos sem saber o que eram sabujos, que falava em raças sem saber o que são raças!
É um doutorado "em tretas caninas" e, por isso, é que deve explicar que a teoria que escreveu de um CÃO DE GUARDA - o serra da Estrela -, POR ESTAR INCLUÍDO NO GRUPO 2 (DOIS), NÃO SERVE PARA CAÇAR, PORQUE NÃO FAZ PARTE DO GRUPO 8 (OITO) NO QUAL ESTÃO OS CÃES DE CAÇA, ENTRE OS QUAIS OS SABUJOS! Mas, HÁ UMA CERTEZA, o "serra da Estrela", caçou na Tapada de Mafra, com o rei Dom Carlos !
É UM PRIMÁRIO EM ASSUNTOS DE BIOLOGIA, E POR TAL, NÃO IRÁ CONSEGUIR QUE A F.C.I. ALTERE O POSICIONAMENTO DO "SERRA", DO GRUPO 2, PARA O GRUPO 8, COM UM PROPÓSITO NÉSCIO DE FUNDAMENTAR MAIS UMA SUA BABOSEIRA!...
Na legenda da "meia foto" das pernas de cães não refere que é uma «matilha de caça grossa» do rei Dom Carlos, na Tapada de Mafra! Prefere a legenda em que se diz «MATILHAS DAS RAÇAS FRANCEZA E DA SERRA DA ESTRELA». Com esta legenda e com meia foto não se pode ver, se ESTAVA OU NÃO NA MATILHA, O SABUJO DE SOAJO!
Mais ainda, na legenda da foto que eu publiquei, INTEIRA, consta a «matilha de caça grossa», mas na, da meia foto, que o castrejo publicou, ao que parece, para esconder a sua ENORME IDIOTICE, DE CÃES DE GUARDA, ESTAREM AO PÉ DO REI COM UMA ESPINGARDA, TALVEZ PARA QUE SE PREPARASSEM PARA EXPULSAR OS GRILOS DA TAPADA, OU/E, PARA IMPEDIR, COM A CANZOADA, A ENTRADA DE LADRÕES NA TAPADA! Para segurança, para guarda, é que os da Estrela serviam na matilha [não para caça grossa], dirá o castrejo, AR, na sua "humilde opinião", porque confundir estes rafeiros, é coisa de somenos, e "em qualquer pespectiva", «errare humanum est». Mais uma solução milagreira do DOUTOR EM TRETAS CANINAS, para salvar as suas INVENTONAS repudiando do cão SABUJO as LEIS que o consagraram como UMA RAÇA GLORIOSA DA SERRA DE SOAJO, ao longo de séculos!
Como se pode MENTIR DESTA FORMA?!
Como se pode TRAFULHAR NA INTERPRETAÇÃO DA LEI FUNDAMENTAL CRIADA PARA O CONCELHO DE SOAJO?!
PAGAM!...NÃO PAGAM!... QUE CONTRADIÇÃO!
QUE "TESE MONTOU PARA ENGANAR PEQUENINOS"!
QUALIFICOU MAL OS MONTEIROS!... QUALIFICOU MUITO MAL OS SABUJOS!...
A táctica entende-se porque havendo para o castrejo, AR, um só tipo de sabujo, os de Soajo eram iguais aos "sabujos medievais da Ibéria", muito abundantes em Lisboa, então que necessidade haveria de os mandar de Soajo, para Lisboa?!
Demorou, tanto e tanto tempo, do Verão de 2017, até Fevereiro de 2019, para SALVAR "o prestígio de um CÃO NÃO MATADOR DE HUMANOS, e para rigidamente tomar a função do CÃO, como sendo APENAS DE GUARDA, mas NUNCA PARA SERVIR COMO CÃO DE CAÇA GROSSA"!
Arvorou-se em salvador, todavia, a raça originária das montanhas da Serra de Soajo foi mal defendida por AR, pois só veio MUITO TARDIAMENTE como bombeiro ineficaz apagar o FOGO, que, segundo ele, já havia feito "milhares de vítimas"! Com o seu andar a passo de caracol permitiu que se fizessem mais "milhares" de enganinhos!
Com um castrejo "sapo-concho" acontecem destas coisas...
Teve vergonha de dizer que tardou porque BUSCOU, BUSCOU, BUSCOU... para ver se encontrava umas novas provinhas, para salvar as suas imbecis INVENTONAS!
Só encontrou meia foto das pernas dos CÃES DE GUARDA DE GADOS, que por genéticas MILAGREIRAS fizeram com que, na TAPADA DE MAFRA, passassem a cães de CAÇA GROSSA!
O método de MUITO EMPOLAR E EXAGERAR as ninharias secundárias, muito serve para defender uma "tese de enganar os pequeninos", e daí, os seus "ABSURDOS DOS ABSURDOS" serem potenciados, até ao infinito, conforme convém a um obstinado mentiroso que por "TRANSMUTAÇÕES GENÉSICAS", consegue ELEVAR, UM PERÍODO DE TEMPO, DO ENVIO DE «CINCO CÃES SABUJOS», referido a UM ANO», para um período de tempo estendido a «UM NUNCA, SEMPRE!».
Mas há pessoas que acreditam neste obstinado mentiroso que não tem relutância em recorrer a expedientes trafulhas para com "uma ladra cachimónia" tentar tomar conta de um nome exclusivo e deturpado, e do solar de uma raça canina, criada em Soajo, durante tantos e tantos séculos!
Chegando os sabujos de Soajo aos guardadores das florestas e animais selvagens das poucas circunscrições protegidas em todo o país, colaboraram e contribuíram, muito e muito, na protecção e conservação da natureza, bem assim fizeram com que durante muito mais tempo continuassem a existir na serra de Soajo as matas e animais relevantes!
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Do cume da SERRA DE SOAJO, a 1416 m de altitude, fica o ALTO DA PEDRADA, onde levantaram um marco geodésico de 2ª ordem, a partir do qual se avistam no sentido do ponto cardeal norte e seus colaterais e intermédios, algumas das suas notáveis montanhas que estão inseridas nas freguesias da Gavieira, Gave, Sistelo, Cabreiro, Parada do Monte, Lamas do Mouro e Castro Laboreiro. Dele se atingem a pé, mais ou menos rapidamente, as da Gavieira e de Soajo que foram, ao longo dos séculos, vigiadas pelo monteiro-mor e monteiros pequenos da Real Montaria de Soajo, acompanhados por poderosos cães SABUJOS que os defenderiam de ursos e outras feras, enquanto existiram, não escassamente, nesta serra.
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Em 1605 foi publicado um novo REGIMENTO das zonas protegidas, no qual sobressaem cerca de OITO MONTARIAS REAIS, nalgumas das quais se passou a dar mais importância à defesa, guarda e protecção das MATAS do que à conservação da fauna bravia. A norte do rio Douro, continuou SOAJO a merecer cuidados especiais em termos de administração pública, ao ver a sua área natural dirigida, centralmente, a partir de Lisboa, pelo Monteiro Mor do Reino de Portugal.
A seguir, apresenta-se um documento, datado de 1 de Março de 1647, em que na específica «montaria da terra», aqui de Soajo, é provido como monteiro-mor da «Montaria e monteiros da Vila de Soajo», António Rodrigues de Lima, natural desta vila, por estar vago o cargo por falecimento do monteiro-mor anterior, Martim Alves. Ao ter confirmado o rei Dom Filipe de Castela os privilégios dos moradores do concelho de Soajo, de entre os quais os específicos dos monteiros de Soajo, exceptuando o privilégio de poderem vender na Galiza os gados que criavam, por deixar de ter sentido pela união das duas coroas, tem de concluir-se que foi restabelecida a Montaria de Soajo, em termos de autonomia, face à de Coimbra. De facto, em 1605, havia sido inserida na Montaria da cidade de Coimbra, pelo que, verdadeiramente, não foi necessário esperar pela restauração de Portugal para voltar a ter um monteiro-mor próprio. O facto de em Soajo haver os especiais cães SABUJOS que eram enviados aos reis, permitindo também abastecer os guardadores das outras montarias do reino, poderia ter sido o motivo da recuperação da autonomia face à de Coimbra.
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Relembra-se que o concelho, julgado e montaria de Soajo, passou a ter uma sede, no tempo do rei Dom João III, pelo que permite concluir que o pelourinho devia ter sido erguido, entre 1528 e 1538, uma vez que, nesta última ano, já havia uma VILA no Soajo municipal, conforme consta em documento oficial. São inúmeros os documentos oficiais que reportam a «VILA, CONCELHO E MONTARIA DE SOAJO», mas alguns VALDEVEZENSES atreveram-se a dizer que SOAJO nunca tivera uma povoação com a categoria de vila! Esta asneira foi interiorizada pelo que quando na ASSEMBLEIA MUNICIPAL se quis na década de 2000 repôr a VERDADE, face às desconsiderações, muitos deputados municipais gozaram com o status da vila de séculos, manifestando as suas fortes oposições, não só por profundas ignorâncias, mas também por malquerenças! Na altura, o autarca municipal F. R. Araújo, natural de uma das freguesias, Pedreira, da cidade de Lisboa, tudo fez para impedir o restabelecimento da verdade, mas nada conseguiu e por isso a sede de Soajo, afirmou-se como uma vila actual e histórica, reforçando e recuperando socialmente a sua qualidade de ancestral vila histórica!
Como os "cérebros" não se medem aos palmos, também o entendimento deste edil sobre coesão municipal, por ser vazio de conteúdo, não foi para levar a sério!
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O Padre Aníbal Rodrigues, pároco castrejo, ao escrever o texto anterior disse que as pessoas que tinham em Castro Laboreio o apelido «Monteiro» eram provenientes de Soajo e que assim eram chamados porque «guardavam os montes». Mas deveria o pároco castrejo ter aclarado que eram os guardadores da «MONTARIA DE SOAJO», cuja área territorial coincidia com a do concelho e julgado de Soajo, na qual se protegiam os arvoredos e animais de caça grossa. Também os «tibeiros» poderiam ser monteiros ao serem naturais do lugar de Tibo, do concelho e montaria de Soajo, pelo que poderiam ter servido como guardas-monteiros.
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Uma requisição que nesta data era preciso preencher para se acerder aos livros das chancelarias reais e a várias outras fontes documentais. Como publiquei o impresso seguinte, pedindo ao castrejo AR - o tal da "tese das teorias caninas para pequeninos" - para se retratar pedindo aos seus leitores desculpas por os ter enganado, ao inventar que eu nunca tinha bolido no Arquivo do Monteiro Mor do Reino! Mas, em vez de o fazer, safadamente, atirou mais uma nova parvoíce escrevendo: «Publicou papelinho como prova da ida ao Arquivo da Montaria-Mor do Reino (1583-1833). Eu estive algumas horas no aeroporto de Frankfurt, desconheço a pátria de Johannes Brahms.»!
Volto a publicar o mesmo "papelinho" para, AR, de novo, cinicamente, continuar a dizer idiotices, e junto mais algumas notas, para ele CONTINUAR A MENTIR, ao negar o que não sabe! Entre outros apontamentos, resolvi transcrever em "papelinhos", no uso das minhas decisões livremente tomadas, o que a seguir revelo, para poderem aquilatar quão especial é este detractor de assuntos de Soajo!
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A data refere-se a 6 de Fevereiro de 2003, e até apontei a hora do começo do consulta... A escassez de tempo forçou a uma rapidez, fazendo com que as notas apareçam poucas claras, quase a um ritmo estenográfico.
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Foram as notas seguintes que me permitiram saber que este «CABRIL» não se situava na serra do Gerês e no concelho de Montalegre.... Como o AR diz ter bolido no Arquivo do Monteiro-Mor deveria saber localizar a «MONTARIA REAL DO CABRIL», não no Gerês, de Montalegre, mas a sul do rio Douro, no actual concelho de Castro Daire. A minha pergunta ficou sem resposta. Divulgou que conhece o aeroporto alemão...
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Serve o documento seguinte para provar que Ventura de Sousa Menezes, natural da vila de Soajo, exercia em 1739, o cargo de monteiro-mor da circunscrição ou comarca, Real Montaria de Soajo, onde dirigia outros monteiros pequenos que também estavam dispensados de suportar os encargos e outros cargos oficiais do concelho de Soajo !
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Américo Rodrigues, natural de Castro Laboreiro, atreveu-se a MENTIR e a DESANCAR a instituição «REAL MONTARIA DE SOAJO» velha de séculos, escrevendo na página 13, do seu artigo, publicado em 28/3/2013, a bacoquice: « Das maiores RÁBULAS [ Peças cómicas? Desonestidades? Vigarices?] de Lage é a simples montaria dos lobos do Soajo (igual a centenas em todo o país)» ! Mais abaixo ainda escreveu que, Melgaço tinha em 1800 um «Monteiro-Mor» sem especificar se era de lobos ou de protecção da natureza! Ainda a seguir redige mais tontices de que «António Rodrigues Lima, recebe Cartas de Monteiro-Mor dos lobos e mais bichos da comarca de Ponte do Lima e, da Vila de Soajo»!
Apresentamos antes, a carta da sua nomeação do mesmo António R. de Lima, como monteiro-mor da «MONTARIA DA VILA DE SOAJO» que não respeitava a batidas de lobos mas para protecção, essencialmente, de MATAS, embora secundariamente protegessem também a fauna selvagem de caça.
Publicamos, agora, a carta para nomeação da mesma pessoa como monteiro-mor da «Montaria dos lobos»:
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Começa o documento por dizer : « Dom João IV . Faço saber que confiando eu de António Rodrigues de Lima morador na Vila de Soajo, comarca de Ponte do Lima, (...) e por me enviarem dizer por sua petição que naquela vila se faziam antigamente montarias aos lobos e mais bichos e hoje se não faziam em muitas partes da dita comarca por não haver oficial particular que os ordenace a seus tempos devidos (...)».
Ora o castrejo, AR, para lograr os objectivos de negar a raça do CÃO SABUJO DA SERRA DE SOAJO, que se atreveu a qualificar como reles "rafeiros bastardos", disse que A. R. de Lima foi nomeado, apenas, para a montaria dos lobos de Soajo da Vila de Soajo, que na época pertencia à comarca judicial de Ponte do Lima! Mente sem qualquer vergonha...
ENGOLIU o castrejo, a notável «MONTARIA REAL DE SOAJO», como área administrativa de protecção da natureza, da qual partiam os valentes e grandes SABUJOS de Soajo para os reis que, depois, pelo menos desde o tempo do rei D. João I, embora continuando propriedade do rei, eram distribuídos pelos guardadores das montarias reais ficando apenas nas suas posses, conforme rezam diferentes regimentos do Monteiro-Mor do Reino, anteriores ao de 1605!
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A seguir mais alguns dos muitos documentos que fazem alusão, não às batidas aos lobos, mas à instituição que se preocupava desde tempos remotos com o meio ambiente, nas vertentes dos arvoredos e animais selvagens que, como dissemos, por tão abundantes motivaram em Arquivo da Torre do Tombo, identificá-los como pertencendo, não só a uma VILA, com a antiguidade de séculos, mas também, à dignificante «Montaria» de que Soajo se orgulhava pela sua unicidade, no aquém Douro, e que levou, nos anos de 1700, um pároco de Távora, do concelho de A. de Valdevez, a deixar exarado, ao visitar a Montaria e o Concelho de Soajo, em documento, «NOTÁVEL VILA DE SOAJO»! Não a distinguiu, apenas, por simples apreciação feita em termos físicos de uma modesta VILA!
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De facto, por tantos e tantos documentos oficiais existirem, e expressarem «VILA E MONTARIA DE SOAJO» bem justificam o acerto desta QUALIFICAÇÃO em catalogação, que também depõem contra os ABSURDOS, AXIOMÁTICOS E ESTULTOS escritos do castrejo, AR, que nem sequer conseguiu interpretar o significado da frase «PORQUE SÃO OBRIGADOS A NOS ENVIAR EM CADA ANO CINCO SABUJOS FEITOS NO MONTE» que, um normal e jovem aluno principiante das primeiras letras não hesitará, em enviar para um "CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO CÃO DA RAÇA DA SERRA DE SOAJO, se alguma vez for criado, na região de ARCOS DE VALDEVEZ E SOAJO!
Mas, as suas inventonas, não se limitaram a vociferar contra a raça «CÃO SABUJO DA SERRA DE SOAJO», iniciadas em 2002, estenderam-se também, com inqualificáveis agressões dirigidas a outras instituições e identidades do património histórico do «concelho, vila e montaria de Soajo»!
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Nesta foto em título e depois no texto refere-se «vila e montaria de Soajo» a propósito da emissão em notário de Soajo de uma procuração feita em 1739, para que em tribunal pudessem valer os seus direitos várias pessoas de Soajo, em querela judicial contra o monteiro-mor, Ventura de Sousa Meneses, da VILA E MONTARIA DE SOAJO.
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