A IDENTIDADE «SERRA DE SOAJO» EM PESQUISAS DA GEÓGRAFA SUZANNE DAVEAU FOI REFERIDA MAIS VEZES QUE A DO GERÊS, MAS AO ADMITIR QUE PORTELAS SÃO SERRAS E, POR ENSINAREM INCRÍVEIS ERROS A ORLANDO RIBEIRO, ALTEROU-A!
Na Geografia [COROGRAFIA] de Portugal de Emiliano Augusto Bettencourt, publicada na edição 17ª em 1895, o nome de uma das mais notáveis serras de Portugal era desta forma mencionado.
Este mapa de Portugal tem o carimbo, para lhe conferir maior validação e autenticidade, da «SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA», instituição de que foi co-fundador EMILIANO A. BETTENCOURT, e não obstante o agressivo e injusto ataque perpetrado por Gerardo Pery, nunca seria bem sucedida a sua ousadia, sem a torpe, repugnante e disparatada aldrabice do suíço, Paul CHOFFAT, que resolveu expatriar o nome SERRA DE SOAJO para o TERRITÓRIO DA SERRA AMARELA! Mas, mesmo APESAR de tudo isto, vários autores tornaram-se seus discípulos, confiando nele por manifesta IGNORÂNCIA!
Na edição publicada por Emiliano Bettencourt em 1870, portanto, vinte e cinco anos antes da última edição em 1895, ensinavam-se, em TODOS, sim, em todos os MANUAIS ESCOLARES, de diferentes autores, aos alunos portugueses, APENAS o nome «SERRA DE SUAJO», escrito, também com a grafia «SOAJO»! A serra do Gerês também era ensinada...
Um ano depois de instituído o mal denominado PARQUE NACIONAL, em 1972, o cientista e professor catedrático CARLOS TEIXEIRA, natural do Minho, muito ligado a Rossas, Vieira do Minho, bom conhecedor das serras de SOAJO, GERÊS E CABREIRA, quando coordenou a feitura do MAPA GEOLÓGICO OFICIAL DE PORTUGAL, não se deixou influenciar pelas trafulhices, erros e mentiras...
O Prof. Carlos Teixeira não se deixou iludir pela altitude de 1373 m e pelo nome da falsa "Peneda", a substituir o topónimo PEDRINHO, pois consignou como nome único e correcto, o velhinho de séculos e séculos: «SERRA DE SOAJO»!
A professora Suzanne Daveau, autora desta investigação sobre os nomes das principais serras de Portugal, cometeu alguns erros graves, nomeadamente, ter considerado a «Portela da serra da Estrica» como um nome geral de serra. Mas, uma "Portela" é, pura e simplesmente, uma portela, isto é, «uma passagem ou depressão entre montes ou montanhas»!
Nas diversas listas das serras que Daveau compulsou não viu uma só vez "PORTELA DA SERRA DE SOAJO", mas apenas «serra de Soajo».
A «Portela do Homem» é uma passagem na Serra do Gerês, não é a Serra do Gerês! Todavia, nem a serra do Gerês foi referida, nem nenhuma portela no PRIMEIRO MAPA DE PORTGAL, que só foi destronado, 100 anos depois, em 1662, pela carta geográfica de Pedro Teixeira ALBERNAZ.
Concluiu, Suzanne Daveau, que no mapa de Fernando A. Seco, estava escrito "serra da Peneda", mas isto é uma FALSIDADE LASTIMÁVEL, pois o que nele consta é «PORTELA DOLELA PENEDA», que outra coisa não é , senão, uma portela, CONHECIDA, no século XX, por «PORTELA DE TIBO»!
«DOLELA» significa «DE OLELAS» que é o nome do vizinho lugar galego chamado Olelas.
Se Susanne Daveau escreveu, indevidamente, «Peneda», como nome de serra, por que não considerou que a serra de Soajo ou "SOAIO", tinha também um nome "SERRA DE OLELA"?!
Também no mapa de Pedro Teixeira Albernaz aparece «PORTELA DA SERA DA PIN E DA» (sic) que, pelas mesmas razões não é o nome geral de toda a serra, mas simplesmente uma «portela» situada no começo do íngreme DESFILADEIRO DA PORTELA DE TIBO, para a vertente norte e nordeste!
Que uma PORTELA não é uma serra, observa-se no decorrer dos séculos, uma vez que o nome Estrica não sobreviveu para designar uma verdadeira serra, e o nome "Peneda" só ganhou força por causa das batotas de ao «Pedrinho», ter sido chamado "Peneda", e, ainda, por desterrarem a denominação «Serra de Soajo» para dar nome alternativo, ou seja, como sinónimo da «SERRA AMARELA»!
No último quartel do século XX, o nome falso "Peneda" fortificou-se pela sua inclusão no Parque Nacional, por substituição vergonhosa do clássico nome SOAJO. Inacreditável...
A distinta professora Suzanne Daveau, forçou o nome da serra, alterando-o, numa tentativa de justificar o injustificável, ao considerar uma simples "portela", como sendo muito ERRADAMENTE uma "serra", como pretexto para afirmar que, actualmente, o nome do espaço montanhoso da SERRA DE SOAJO, é "serra de Peneda"!!!...
Daveau pretendeu salvar a face ao Prof. Orlando Ribeiro uma vez que nunca quis corrigir os DISPARATES do seu mestre SILVA TELES, enganado por Paul Choffat, embora, ambos escrevessem, em 1907 E 1908, que o nome, SERRA DE SOAJO, dava também nome ao espaço físico da SERRA AMARELA!
Porém, uma coisa é certa, Suzanne Daveau, organizou, comentou e actualizou a «GEOGRAFIA DE PORTUGAL» editada em 1987, a que atribuiu autoria a Orlando Ribeiro e HERMANN LAUTENSACH, e nela se observa que a serra tem para o primeiro o nome Peneda, seguindo assim a intoxicação do seu mestre, mas, Lautensach, apelidou-a muito exactamente por SERRA DE SOAJO!
E não foi de ânimo leve que Lautensach o fez, pois, PARA ELABORAR A SUA TESE DE DOUTORAMENTO SOBRE «GEOGRAFIA DE PORTUGAL», muito dedicadamente, levantou, analisou e publicou a bibliografia das obras geográficas e da cartografia portuguesa, feitas ao longo dos séculos, o que lhe permitiu criticar construtivamente e, não seguir, os deploráveis ERROS cometidos de P. Choffat, usando por tal como que SAGRADAMENTE, na sua «Geografia de Portugal», os nomes antigos - SERRA DE SOAJO e SERRA AMARELA - nos seus espaços adequados, e rejeitou o nome "serra da Peneda", por resultar de ALDRABICES !
Não deixa de ser espantoso que na MAPOTECA, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na coleccção de MAPAS ANTIGOS, a SERRA DE SOAJO, é o nome REI da serra em causa, mas apesar desta constatação ainda pretendeu Suzanne DAVEAU dar cobertura ao nome errado da serra, servindo-se até de inconsistentes argumentos ao forçar nomes de "portelas" à categoria de serras!
Depois de eu lhe contestar o que escreveu sobre a alteração que fizeram sobre o nome da serra, ainda, inexplicavelmente, tenta DAVEAU, mais uma vez, salvar os seus próprios erros, com mais um disparate, ao seguir, «Manuel Serqueira», pároco, em 1758, da freguesia do Extremo, que afirmou mais uma portela como sendo uma "serrona" chamada "PORTELA DA SERRA DO EXTREMO"!!!
Tudo isto com o intuito de se querer provar que o nome SERRA DE SOAJO, não seria o nome PRINCIPAL, correcto e geral da agregação das montanhas, integradas, no entre Lima e Minho e, do vale do Vez à fronteira com a Galiza!!!.
Não obstante, todo o panorama conhecido do nome da serra, EXPOSTO neste post e em muitos artigos publicados anteriormente, em que se afirma e PROVA, com SEGURÍSSIMA exactidão a SERRA DE SOAJO, ainda há, mesmo assim, quem RECORRA A SUZANNE DAVEAU e, a "curiosos" de assuntos geográficos!
De facto, também em «TERRA DE VAL DE VEZ», como nome de boletim cultural, que é orientado pela direcção cultural local, "subordinada" ao poder municipal, sobre a «TERRA E MONTARIA DE SOAJO», não quiseram ter em conta a história e os povos de três antiquíssimas circunscrições administrativas de Portugal!! [
Sim, três! A MONTARIA referida como sendo, e bem, um couto, em 1758, no sentido de área protegida, e não uma simples «reserva de caça», como ousou escrever Paula Dias Costa, foi deturpada e maldosamente INTERPRETADA por outros detractores, como mostra o texto seguinte:
Estas mordazes posições do verdadeiro e único autor deste texto que, pese embora tenham sido, apresentadas em co-autoria por duas pessoas, ao que parece para disfarce de "encomendas" e suavizar responsabilidades, constituem mais uma TENTATIVA para continuar a BARALHAR, DENEGRIR E ATACAR O BOM NOME DA SERRA DE SOAJO!
MAS IRÁ SER, BREVEMENTE, FEITO O CONTRADITÓRIO AO EXPOSTO, COM ARGUMENTOS , DEVIDAMENTE, APROPRIADOS, E TAMBÉM, com o objectivo de COLOCAR AS DESENXABIDAS PALAVRAS DO IGNORANTE VIGÁRIO, CRIADOR NA SUA PARÓQUIA DA "SERRA DA PORTELA DE VEZ"!!!
AS PORTELAS, CORGAS, RIBEIROS, RIBEIRAS, RIBEIRINHOS, MONTES, MONTINHOS, SERRINHAS E "SERROTES", não passam de visões microgeográficas, que nunca se coadunam como pretextos para se retirar de quaisquer deles, o nome geral de uma ampla SERRA!
Esta parte do mapa de Portugal, é do cartógrafo Fernando Álvaro Seco, e foi editado, a partir de outro manuscrito em maior escala, na cidade de Roma, em 1561, usando nomes recolhidos, ao que parece, no século anterior. O facto de não ser mencionado o lugar de Arcos, no concelho de Vale de Vez, mesmo com a escolha já feita em 1518, de passar a ser a sede de concelho, ou seja, a sua vila, indicia uma recolha de dados anterior à decisão de D. Manuel I.
Nesta outra parte do mapa de Fernando Álvaro Seco, numa outra impressão de outra casa editora, pode ver-se a «PORTELA DOLELA PENEDA», como acidente geográfico de local de travessia, ou de passagem, entre as elevadas montanhas do lado de OLELAS ( Galiza) e as elevadas montanhas do lado português pertencentes à«SERRA DE SOAIO» (SOAJO); a referência à «PORTELA DA SERRA DA ESTRICA», também consta e fica a poente da actualmente designada Portela do Alvite. O nome da portela estende-se desde o sítio do lugar da Estrica, até um pouco acima do nome «SERRA DE SOAJO», pelo facto de não ter cabido todo no local próprio.
Na versão da porção de mapa a preto e branco não consta depois de «PORTELA» a palavra «DA», e assim é desfigurada a menção «PORTELA DA SERA DA STRICA»! Dá assim a impressão que PORTELA, nada tem a ver com o resto do nome...
Esta gralha no mapa pode ter suscitado uma má interpretação levando à convicção de Daveau que haveria mesmo uma outra serra!!! Mas o caso relativo à Peneda não suscita dúvidas.
Se a memória, não me falha, DAVEAU, viu a versão onde fizeram constar a palavra «DA».
Que fique bem ciente, a Doutora Suzasse Daveau, e todos os que mal interpretaram fazendo igual dedução, nomeadamente, quem escreveu em "Terra de Valdevez", como acima se observa no texto fotocopiado: Em ciência geográfica, uma portela, não é uma serra, e vice-versa!
A palavra, «SERRA», pode ser palavra sinónima de «MONTE» e, reciprocamente, mas nunca de PORTELA!
O cartógrafo Teixeira Albernaz, em 1662, não se esqueceu da SERRA DO GERÊS, como o havia feito o seu antepassado Fernando Alvares Seco!
Ambos estes cartógrafos afirmaram, muito categoricamente, a SERRA DE SOAJO, talvez que para tal concorresse o facto, por nesta haver numa sua significativa parte a «REAL MONTARIA DE SOAJO», a ÚNICA área protegida, desde pelo menos, o século de 1200, a NORTE DO RIO DOURO, no seu percurso de nascente para poente!
O que a seguir se apresenta não está completo, nem revisto...
Estranha-se muitíssimo que queira Daveau provar que não se designou por SERRA DE SOAJO, não obstante, por pesquisas que fez sobre as designações das serras de Portugal, a mais nomeada que encontrou foi precisamente a que teve este nome!!!
Daveau e seu marido só usaram o nome Peneda em resultado do professor de Orlando Ribeiro, Silva Teles, só ensinar o nome Peneda, a norte do rio Lima, em consequência das aldrabices do suíço Choffat.
Publicou o soajeiro, António Neto do Souto, algumas considerações feitas por Daveau, para esta professora tentar afastar o nome da SERRA DE SOAJO que nunca usou, mas que quis repudiar.
Tomei a liberdade de abaixo reforçar ou enfraquecer, conforme a perspectiva, a argumentação da ilustre geógrafa, complementando com mais alguns elementos sobre o relevo, usados pelos párocos em 1758, em que muito confundiram e tomaram um simples "MONTE» como sinónimo de «SERRA»:
1 - Na freguesia do Extremo há a «serra da Portela do Vez»;
2 - A serra de Sistelo, situou-a o pároco do Extremo na freguesia de Sistelo;
3 - A serra da Cotrina, dá nome ao relevo em Senharei;
4 - A serrania de Vilela, tem como mais alto cabeço o chamado Outeiro Maior;
5 - A serra de S. Cosme e Damião tem montes de pouca consideração, mas,..., para cima começa uma serra asperíssima, adonde, está o célebre Outeiro Maior,
6 - A serra de S. Pedro de Sá, fica só em Sá;
7 - A serra do Corno do Bico está em parte na freguesia de Rio Frio;
8 - A freguesia de Santo André da Portela, tem a serra, do "NÃO" ;
9 - A freguesia de Paçô, tem a serra espaçosa da veiga da MATANÇA, onde o pároco com a designação, não de abade, mas de vigário, confessou que os primos Afonsos, travaram a mais afirmada e horrorosa "BATALHA DO MUNDO" , na qual saiu vencedor o Rei de Portugal [em ano que não era ainda rei!] e, por tão glorioso feito, «no sítio» que ainda hoje [1758] chamam os «ALTARES», ouviram missa. Este local, argumentou o "sábio em História" é um sinal de que o exército depois da refrega sangrentíssima quis agradecer uma batalha que não existiu, e muito menos em Paçô! A historiografia, deixou de aceitar INTRUJICES, por os dois documentos que existem não admitiram senão para os lados da «portela do Vez", num ambiente natural mais ou menos próximo do Extremo um mero "meeting" ou encontro, a que se seguiu um vulgar JOGO, a que à época de 1141, chamavam "bafordo", que é uma espécie de "esgrima";
10 - O pároco da freguesia de MONTE REDONDO, talvez, a pensar e agradar ao Nunó, ao Chicó e ao Barró e, também à restante equipa da "cruel MATANÇA" escreveu [porventura por ter feito a primeira classe adiantada...] que da sua freguesia, vejam bem, «se descobre a «SERRA DE SOAJO»!;
11 - O pároco da Miranda, muito bairrista, preferiu dizer que, vulgarmente, se chama à da sua paróquia, «SERRA DO CASTELO DA MIRANDA»;
12- o vigário de Loureda, disse que tem uma «serra designada por Sam BRÁS»;
13 - o abade de São Paio de Jolda , por não ser adepto da equipa da "CRUEL MATANÇA", dirigida pelo XICÓ, e por não padecer de "DOENÇA CRÓNICA", sobre o assunto do nome da SERRA da sua paróquia, entendeu que pediram para referir o nome da TERRA, em vez de serra, talvez por ser palavra de quatro letras, com três iguais, e nesta conformidade respondeu: «Esta terra chama-se Jolda e são duas Joldas, Jolda de Baixo que é esta freguesia e Jolda de Cima que é Santa Maria Madalena de Jolda...»;
14 - Em Grade, embora o castrejo Padre Bernardo Pintor tivesse inventado que a serra "montes de Laboreiro" chegava às portas da paróquia valdevezense, o pároco João Couto Ribeiro, não encontrou sequer um nome de uma serrinha na sua freguesia! Porém, ao referir-se ao curso de água que passava na sua freguesia a que chamou rio Ázere, apontou como seu monte de nascimento o Outeiro Maior;
15 - Na Gavieira não há só uma serra, mas duas, tidas como fronteiras, indo uma de Runfe até ao Alto dos Qualados (?), e a outra desde Prado Mó até à Portela do Lagarto;
15 - Ermelo tem a «serra do Gião»;
16 - Em Carralcova não percebeu o pároco o que lhe perguntaram, pois trocou também, o nome da serra, pelo de terra!
17 - Cabreiro tem várias serras, por ser "muita privilegiada em MONTES", mas a PRINCIPAL chama-se Outeiro Maior;
18 - O pároco de Sistelo diz que a serra principal é o Outeiro Maior, sendo que não PERTENCE apenas a Sistelo, mas a todo o concelho [de A, de Valdevez]! Ao concelho de Soajo pertencia a principal serra da Suiça.
Embora não tenha concluído esta parte, por agora, chamo à atenção que, o pároco da Portela do Vez, dissera que havia em Sistelo a «Serra de Sistelo», mas curiosamente o pároco de Sistelo, não a nomeou!
Paul Choffat escreveu que tinha de dar nomes às serras para estudar a geologia, a tectónica, para falar da formação do relevo, em Portugal, recorrendo apenas aos agentes internos de formação do revelo, ignorando os agentes de dinâmica externa, revelou que não haviam nomes certos para as serras, como acontecia noutros países, de tal modo que até um simples monte era conhecido por nomes diferentes pelos habitantes dos diversos lugares nas suas fraldas.
Só que, muito contrariamente, a vários disparates de P. Choffat, pelo menos, as MAIS IMPORTANTES, OU PRINCIPAIS, SERRAS DE PORTUGAL, JÁ HAVIAM SÉCULOS, QUE OS ERUDITOS USAVAM OS SEUS NOMES!
Paul Choffat, a propósito do nome que devia ter o espaço da serra AMARELA, embora o Xicó e o "Nunó" "não metessem prego sem estopa", perplexamente, disse o "sábio" suiço que, não se deveria chamar por SERRA DE SOAJO, mas, no quadro que publicou com o nome das serras, deixou que nele ficasse gravado que, a serra Amarela também se chamava serra de SOAJO!
Ao ter muita receptividade a publicação de Choffat, por causa de ter criado os agrupamentos das serras, em SISTEMAS, doravante, ao que chamou, Galaico-Duriense, espalhou por muitas "taprobanas" livrescas que, a «SERRA AMARELA, também se chamava SERRA DE SOAJO»!!!
O nome científico, SERRA DE SOAJO, já tinha muitos séculos, e, o MAIS GRAVE, foi que a quase TOTALIDADE dos MANUAIS ESCOLARES DE GEOGRAFIA, por volta de 1907, nas LISTAS das serras PRINCIPAIS, ainda era abundantemente ensinada a SERRA DE SOAJO e, no seu espaço apropriado!
O notável geógrafo HERMANN LAUTENSACH vendo, nas muitas e muitas obras literárias e nos mapas cartográficos, os nomes das serras e suas localizações, remeteu para o caixote do lixo os vários DISPARATES que CHOFFAT escreveu, e, quanto às serras de SOAJO e da AMARELA, usou os seus nomes e colocou-os onde devia, portanto, muito correctamente!
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