O FOJO DA SEIDA PERMANECE NA FREGUESIA DE SOAJO E NA SERRA DE SOAJO! ALGUM MEMBRO DA JUNTA DE FREQUESIA ONDE SE SITUA, O VENDEU À FREGUESIA DA GAVIEIRA?
O lobo mau tem de aprender nestas lições ou arranjar outras que justifiquem que não é ladrão da verdade de séculos.
Se não arranjar provas consistentes, consolidadas e sistemáticas e longamente continuadas no tempo, apanhará muitos tiros para ser encaminhado para o fojo lobal, onde caem os lobos estúpidos...
Serão expostos mais elementos justificativos de que a SERRA DE SOAJO, mesmo depois de Gerardo Pery, ter publicado, em 1875, a sua «Geografia de Portugal», continuou a ser largamente a denominação predominante do nome da serra! Todavia esta «Geografia», como o havia sido, cerca de cinquenta anos antes, a de Adriano BALBI foi um marco referencial de capital importância em vários aspectos, nomeadamente, nas descrições e estudo das principais serras de Portugal, em grande medida, pelo facto de apresentar pela primeira vez, três sistemas ou agrupamentos de serras, ainda que sustentados em critérios meramente convencionais, designados por "Transmontano, Beirense e Trantagano"! As serras incluídas em cada um destes sistemas foram expostas com as respectivas altitudes tidas por máximas, mas ainda com medidas erradas e contraditórias no próprio livro.
Uma outra NOVIDADE na sua obra FOI, pela primeira vez TER ELIMINADO o nome SERRA DE SOAJO que já tinha SÉCULOS E SÉCULOS como notória toponímia portuguesa!
A ERRADICAÇÃO do nome SERRA DE SOAJO na obra de GERARDO PERY resultou de, a partir de 1856, o autor ter trabalhado e acompanhado os trabalhos geodésicos (marcos e construção do "Castelo" do Pedrinho com seu marco) nas montanhas da Serra de Soajo. Nestas andanças CONVIVEU COM O PODER MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ, que o influenciou a SUPRIMIR o nome, SERRA DE SOAJO, que vinha exposto exclusivamente nos manuais de ensino!
A passagem para a falsidade "Peneda", em vez de PEDRINHO, e a consideração MENTIROSA desta montanha ser a mais EMINENTE de toda a serra CONSTITUIU, depois das extinções do CONCELHO em 1852/2/17, e do JULGADO JUDICIAL DE 1ª INSTÂNCIA em 1853/12/31, o ATAQUE MAIS MORDAZ À PRINCIPAL IDENTIDADE relacionada com SOAJO, levada a cabo por alguma gentalha sem escrúpulos do poder do concelho anexante!
Tentar acabar com o brio, com o orgulho, com a forte personalidade das gentes de Soajo na ligação à TERRA-MÃE foi SEMPRE a estratégia de alguns MALVADOS, desde a fundação do constitucionalismo em Portugal!
O sucesso, a eficácia, o êxito, o efeito de um novo nome da SERRA, passava por destronar o nome SERRA DE SOAJO, o que não era empresa fácil, pelo peso do seu multissecular passado e por se basear em INTRIJICES! Mesmo nestas condições LANÇARAM o expediente de atribuirem à FALSA "PENEDA", na realidade chamada «MONTANHA DO PEDRINHO», A MÁXIMA ALTITUDE DE TODA A SERRA!
Inicialmente, de facto, considerou Pery, no Pedrinho (falsa Peneda) a altitude máxima de 1446 m, portanto superior à da SERRA DO GERÊS a que atribuiu 1442 m, para tornar ainda mais importante o novo e falso nome "Serra da Peneda"! Era necessário que começasse forte para as batotices vingarem!
Mas mesmos com estes execráveis procedimentos os resultados práticos da burla, da BATOTA, foi aparecerem APENAS alguns compêndios ESCOLARES a considerar a altitude de 1446 m como sendo a máxima, e fora da maior montanha de toda a SERRA DE SOAJO que é o OUTEIRO MAIOR, e que tem o seu cume no Alto da Pedrada!
De facto a generalidade dos compêndios escolares não mandaram o nome histórico SERRA DE SOAJO para o caixote do lixo, uma vez que continuou largamente a predominar no ensino da Geografia de Portugal, até 1907!
A falsidade de uma "Peneda" relacionada com Sistelo, e não com a Gavieira, não logrou, portanto o sucesso almejado pelos ESTRATEGAS do poder de Valdevez !
Por via disto OUTRAS ALDRABICES apareceram em 1907, que mais detalhadamente serão explanadas e provadas com testemunhos, noutro "post"!
AS IDENTIDADES RELACIONDAS COM SOAJO, LANÇADAS PARA O FUNDO DOS ABISMOS DO DESCONHECIMENTO, FORAM, de facto OS OBJECTIVOS A QUE DE NOVO SE PROPUSERAM ALGUNS "HOMENZINHOS" , EM 1907!
Que a identidade «SERRA DE SOAJO», entre 1875 e 1907, persistiu FORTÍSSIMA e de que NUNCA SERIAM satisfeitos os desejos dos dectratores no poder municipal de Valdevez, prova-se a seguir com mais fotocópias da quase totalidade dos manuais escolares usados em Portugal neste período:
Esta edição saiu em 1880.
Apesar de utilizar os sistemas de agrupamentos orográficos das serras criados por GERARDO PERY não aceitou a ALDRABICE da alteração nome da serra com base na montanha do Pedrinho (falsa "Peneda") , pois continuou com a denominação «SERRA DE SOAJO»!
Editada em Coimbra, em 1881, pela Livraria Central, domiciliada no Largo da Sé Velha.
Em 1882 sai a 15ª edição com um mapa de Portugal.
Este mapa reproduz o anterior para que se consiga ler o nome «SERRA DE SOAJO» e se observe que o território da Serra Amarela está indevidamente denominado!
Esta edição elaborada por Alfredo Campos, foi impressa em Braga, em 1885.
Este manual escolar apresenta como principal afluente do Lima o rio Vez, mas como a serra tem, em 1885, o nome ancestral, então este afluente continua a sair das primícias águas do seu ventre, e não da falsa madrasta "Peneda", de Sistelo, mas da que fora ao longo dos séculos tida como Serra de Soajo, como nos revela o texto fotocopiado seguinte desta obra. A máxima altitude resulta da conversão de «pés» em «metros» devido à adopção do Sistema Métrico Decimal. Como Adriano Balbi tinha no seu histórico «Tratado de Geografia» considerado a SERRA DE SOAJO como a mais alta de Portugal com 7400 pés, então pelo facto de cada pé medir em termos de metros 0,3048 m, aparecem muitos manuais escolares a indicarem que se elevava na Pedrada, a SERRA DE SOAJO, a mais de 2200 m! Talvez que este destaque dado à Serra de Soajo, e, portanto à vila de Soajo, mais motivasse alguns dos "hipócritas" e invejosos, com os pés no poder municipal de Vale do Vez, a tudo fazerem para MORDEREM raivosamente os interesses e prestígios de Soajo!
Bem sabiam que um nome de concelho, no meio de centenas de concelhos, não conseguia guindar VALDEVEZ à altura dos famosos e sonantes nomes das quatro mais importantes serras de Portugal: Soajo, Gerês, Marão e Estrela!
Contem um mapa das principais serras de Portugal.
A vila de Arcos de Vale de Vez, erradamente, banhada pelo rio Coura, não foi a causa para que em 31 de Dezembro de 2017, houvesse a preocupação por parte da Câmara Municipal de pagar a grande propaganda feita também com várias focagens à placa do «RIO VEZ». Na verdade à TVI, deram específicas recomendações para anunciar que esta vila do distrito de Viana do Castelo, é banhada pelo principal afluente do rio Lima! Mas o que não disseram foi que ele nasce na Seida, em plena SERRA DE SOAJO!
Nesta quarta edição saída em 1888, o autor Augusto Luso da Silva professor de Geografia no único liceu existente na cidade do Porto, diz-nos que a «SERRA DE SUAJO» fica no Minho e não em Trás os Montes, pelo que inseri-la no Sistema Transmontano é uma afirmação sem lógica. Talvez porque sentisse que Gerardo Pery, em 1875, escreveu muitos disparates, não copiou o nome aldrabado da serra que afastava o verdadeiro e muito antigo que já constou, no século de 1561, no primeiro MAPA DE PORTUGAL conhecido que indicara apenas 12 serras, e na descrição das serras anunciadas no período 1524-36, em «LONGITUDO ET LATITUDO LUSITANAE» onde referiram 29 serras segundo k.Haufman, ao que parece à medida que iam sendo determinadas estas coordenadas terrestres.
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Esta obra destinava-se a ser usada nos LICEUS E NAS ESCOLAS NORMAIS (estabelecimentos para preparação de professores do ensino primário, actualmente designado como básico).