O HISTORIADOR DAMIÃO DE GÓIS DEIXOU NUMA SUA OBRA QUE A MONTARIA DE SOAJO ERA PROTECÇÃO DA NATUREZA APENAS NA SERRA DE SOAJO!
Por causa de se ter feito esta ALDRABICE à Serra de Soajo, é motivo para aceitarmos que o nome da Serra de Soajo deixe de ser o que foi, ao longo dos séculos de Portugal?
Nem esta habilidade neste mapa, nem a "invencionite", não infantilmente, adoptada por Paula Pinto Costa!
A historiadora Paula Costa seguiu a nova falsidade inventada pelo porta-voz da «CASAMATASOAJO», Nuno Soares, que não tem vergonha de deformar a designação da SERRA DE SOAJO, até no século de 1500!
Não apresenta uma só referência a documentar a designação excêntrica "peneda/soajo", antes do século XXI! Mas, Soares, criou-a para segurar o nome Peneda, e para fragilizar a identidade, Soajo, que sempre vigorou ao longo de afastados séculos, porque a palavra "montaria" deriva do termo "monte", e na época medieval como na antiguidade, as serras eram designadas simplesmente por «montes».
Uma certeza temos é que o historiador, Damião de Góis, ao viver desde muito novo na Casa Real no tempo de D. Manuel I, foi-lhe pedido pelo cardeal-rei D. Henrique, para elaborar uma obra sobre o Venturoso, e nela escreveu que a «MONTARIA DE SOAJO», nas Cortes de Lisboa, de 1498, subsistiu como área de protecção da biodiversidade, mas apenas numa parte fulcral da SERRA DE SOAJO, onde se incluíam as montanhas desde o território da Portela do Lagarto, situada para além do sítio da ermidinha onde se iniciou o culto a nossa Senhora da Peneda, cuja origem continua nebulosa em tempos anteriores a 1500...
Já é seguramente conhecido que o nome "Peneda", como serra, é um produto de aldrabices que timidamente se iniciou em 1875, no marco geodésico do Pedrinho, e que estaria condenado ao insucesso se não houvesse a habilidade aldrabona de desterrarem a designação, Serra de Soajo, para sul do rio Lima, dando também nome às montanhas da Serra Amarela!
Aproveitar estas DEFORMAÇÕES PARA MUDAR O NOME À SERRA DE SOAJO, usando a absurda designação "Peneda/Soajo", não é procedimento com a mínima seriedade...
Mas se a historiadora Paula Costa tiver uma só PROVA que a apresente, porque até hoje, tal como as de Bernardo Pintor nada conhecemos, a não ser no âmbito da ficção...
Outro nome do concelho, ou do rio principal, ou da serra, e mudança do verdadeiro conteúdo da montaria?
Vários disparates são visíveis neste naco de prosa, como a referência de Soajo (concelho e montaria) se relacionar consigo próprio, em Ermelo, e com o imaginado ridículo "peneda/soajo"...